Marcos Martins   |   10/04/2018 09:46

Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (PR) será privatizado

Investimento mínimo exigido será de R$ 25,4 milhões com cronograma de, no máximo, 36 meses


Divulgação/ Christian Rizzi
Investimento mínimo exigido será de R$ 25,4 milhões
Investimento mínimo exigido será de R$ 25,4 milhões
O Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (PR) será concedido para a iniciativa privada. O prefeito Chico Brasileiro, acompanhado do secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla, e do presidente do Ceconfi (maior acionista), Anderson Kobus, apresentou ontem (9) a minuta do edital de concessão. O documento será colocado em consulta pública por 30 dias corridos, até o dia 8 de maio.

“Vamos abrir a consulta pública para dar maior transparência ao processo e também para receber contribuições da sociedade. O setor de eventos tem grande potencial no desenvolvimento do Turismo de Foz e nosso Centro de Convenções está inadequado, por isso a decisão de a prefeitura de trazer investidores para modernizar o local, gerando mais receita e empregos no setor”, explica o prefeito Chico Brasileiro.

Antes da abertura do processo licitatório, a versão final do edital será submetida à audiência pública do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e deverá ser aprovada em assembleia geral dos acionistas do Centro de Convenções. O Centro de Convenções de Foz do Iguaçu é um dos maiores do Brasil e está localizado próximo ao aeroporto. A área total a ser outorgada é de 95,8 mil metros quadrados, descontando os 4,1 mil metros quadrados que compreendem a área doada para duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469).

A área edificada, que deve ser objeto de revitalização, é de 31,8 mil metros quadrados. A concessão terá prazo de 30 anos e o investimento mínimo exigido será de R$ 25,4 milhões. O cronograma dos investimentos é de, no máximo, 36 meses. Além da atividade de eventos, a prefeitura ampliou o rol de usos permitidos para a área. Estão liberados investimentos em atividades hoteleiras, gastronômicas, culturais, entretenimento, estacionamentos, comércio e serviços, dentre outras.

“Acreditamos que o edital vai dar uma maior visibilidade ao processo e atrairá mais interessado. Outra mudança em relação à proposta anterior foi a redução do valor mínimo de outorga de R$ 6 milhões para pouco mais de R$ 1 milhão para pagamentos em até 36 meses”, explica o secretário Piolla.

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