Danilo Teixeira Alves   |   12/03/2020 15:18   |   Atualizada em 16/03/2020 17:06

Pessoas acima de 60 anos devem evitar aglomeração, diz Doria

Governador participou de coletiva de imprensa para anunciar novas medidas de combate ao coronavírus

Em entrevista coletiva para anunciar novas medidas de combate ao coronavírus, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, recomendou que pessoas acima de 60 anos evitem locais de grande aglomeração. “A recomendação do grupo da Secretaria do Estado e do governo é para que pacientes com mais de 60 anos ou pacientes com doenças crônicas, que evitem participar de aglomerações", disse o político e empresário. "A recomendação para que ele se poupe...seja protegido", completou o médico infectologista David Uip, líder do grupo de contingência e combate ao Covid-19 no Estado de São Paulo.


Sobre o cancelamento de eventos, ele disse que, no momento, não há recomendações, apenas para os mais vulneráveis evitem aglomerações. “Cada instituição pode tomar essa decisão, mas não sob recomendação oficial.” Mas tanto ele quanto David Uip disseram que as recomendações podem mudar a cada dia.


Emerson Souza
Governador Joao Doria participou de coletiva de imprensa na manhã de hoje
Governador Joao Doria participou de coletiva de imprensa na manhã de hoje

Filip Calixto
O médico infectologista David Uip
O médico infectologista David Uip

De acordo com o médico, as medidas são válidas para hoje, podendo mudar sempre que houver alguma atualização da pandemia. “A conversa de hoje pode ser totalmente diferente da de amanhã. Hoje a nossa posição é essa: não há motivos para pânico. Estamos trabalhando 18 horas por dia e atentos a quaisquer mudanças na luta contra a pandemia”, disse Uip.

Segundo ele, os pilares do grupo para enfrentamento da pandemia são: prevenção com atuação da vigilância sanitária, observação dos infectados, cuidados com campanhas do governo do Estado e da prefeitura.

Entre as novas medidas, que foram anunciadas pelo infectologista, estão: disponibilização de mais mil leitos de UTI, compra de novos equipamentos, solicitação da investimentos ao governo federal e o aumento de cuidados com pessoas que tenham mais de 60 anos, o grupo mais vulnerável.

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