Ministério da Saúde descarta segunda onda de covid-19 em Manaus
Apesar do aumento no número de casos e de óbitos, não houve evolução no número de internados nas UTIs
DA AGÊNCIA BRASIL
O Ministério da Saúde descartou uma segunda onda de covid-19 na cidade de Manaus, durante a entrevista coletiva realizada na última quinta-feira (1º). Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, houve um aumento no registro de casos e no número de óbitos no sistema.
Apesar do aumento no número de casos e de óbitos, não houve evolução no número de internados nas UTIs
“A gente verifica que houve um aumento de registro tanto de casos quanto de óbitos. São registros de casos que estavam abertos em meses anteriores”, afirmou o secretário. “A gente não consegue entender ainda de que estamos tratando de uma segunda onda na cidade de Manaus ou no Estado do Amazonas como um todo. Muitas vezes, o registro de novos óbitos e novos casos que fazemos a cada dia não quer dizer que aqueles óbitos ou casos aconteceram naquele dia em que foram divulgados, mas que foram analisados e revisados”, explicou.
De acordo com a pasta, não houve evolução significativa no número de internados e na ocupação de leitos de UTI.
VACINA A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que iniciou a análise do “primeiro pacote de dados” da vacina contra covid-19 em desenvolvimento pela Universidade de Oxford e pela empresa anglo-sueca AstraZeneca.
Em nota, a agência reguladora afirma que isso não significa que já se possa chegar a uma conclusão sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina, pois muitos dados ainda precisam ser submetidos à análise.
CAMPANHA #NÃOESPERE O Ministério da Saúde informou ainda que vai lançar uma campanha de conscientização para o tratamento precoce da covid-19. Por meio de nota, a pasta informou que a ação está sendo planejada e não tem data de lançamento definida.
“O objetivo é fortalecer a campanha #NãoEspere e incentivar a prevenção, estimulando os brasileiros a buscar atendimento médico logo nos primeiros sintomas. As medidas são fundamentais para evitar casos graves da doença, internações e óbitos”, diz a nota.
