5 dados da retomada de viagens nos EUA que podem se repetir no Brasil
Viajante americano têm preocupação mas está pronto para voltar a viajar

O relatório custa US$ 495 e pode ser comprado aqui.
Mas em sua conta no Twitter, a Phocuswright deu 5 dicas de como será a temporada de viagens por lá a partir deste mês, quando começa oficialmente o verão no Hemisfério Norte.
1 – Os viajantes estão prontos (para voltar a viajar), mesmo com as incertezas existentes
Segundo a Phocuswright, apenas 1 em 10 americanos dizem que não irão viajar este ano. E 1 em 4 se dizem em modo de espera, aguardando informações e o desenrolar da retomada e da vacinação.
2 – As viagens internacionais ainda são uma questão em aberto
Em 2019, segundo a Phocuswright, 37% dos viajantes americanos estiveram em um destino internacional. Para 2021, apenas 19% planejam fazer uma viagem para o Exterior.
3 – O doméstico, como na maioria dos países com diversidade de produtos nacionais e população numerosa, é o lado bom da retomada. Quase 2 a cada 3 americanos já planejtou uma viagem doméstica para 2021.
4 – Alguns fatores que inibem a decisão por viajar foram listados pela Phocuswright no relatório.
30% dos americanos não querem viajar com as restrições de covid-19 ainda em vigor, o que atrapalharia a experiência da viagem;
29% dos viajantes têm considerações financeiras sobre o tema. Ou seja, estão fazendo conta e analisando o orçamento;
24% têm considerações em relação a saúde e segurança nas viagens. Portanto, os profissionais de Turismo precisam tirar essas dúvidas das mentes dos viajantes, com informações sobre reabertura de destinos, protocolos e planos de vacinação;
13% tiveram um baque econômico forte recentemente;
13% têm pelo menos um membro da família no grupo de risco para covid-19;
8% simplesmente não têm tempo para viajar;
4% têm receio por terem crianças muito pequenas em casa;
25% concordam com todas as afirmações anteriores.

Os americanos aceitam viajar com máscaras e fazendo o distanciamento físico. Mas são reticentes na hora de compartilhar dados de saúde, passar por checagens de saúde na viagem e aderir às tecnologias de rastreamento. Metade dos pesquisados pela Phocuswright não querem dividir dados médicos ou um teste negativo de covid para viajar. E apenas 1 em 3 americanos submeterão seus dados às tecnologias de rastreamento ou para contato pelas autoridades e fornecedores.
São dados do viajante americano, mas que podem servir para o Brasil, que tem um mercado doméstico tão forte quanto o dos Estados Unidos e uma população numerosa e diversa, que vai de negacionistas a ultracuidadosos.
O que você acha? Das características acima quais o brasileiro com certeza também possui nessa retomada de viagens?