Pedro Menezes   |   28/07/2025 16:34

Associação Veadeiros divulga nota após morte de praticante de highline

Gustavo Guimarães, de 29 anos, morreu após sofrer uma queda de 50 metros, na última sexta-feira (25)

Divulgação
Gustavo Rodrigues Guimarães, de 29 anos, morreu enquanto praticava highline
Gustavo Rodrigues Guimarães, de 29 anos, morreu enquanto praticava highline

Um homem morreu neste fim de semana após cair enquanto praticava highline no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Segundo informações preliminares, a vítima realizava a travessia sobre uma fita esticada entre cânions quando despencou. Equipes do Corpo de Bombeiros e do ICMBio foram acionadas, mas o óbito foi constatado no local.

Em nota, a Associação Veadeiros informou que a tragédia que tirou a vida de Gustavo Rodrigues Guimarães, de 29 anos, não aconteceu durante um passeio. Segundo a associação, Gustavo era um esportista experiente e praticava highline quando sofreu uma queda de aproximadamente 50 metros, na última sexta-feira (25), na Cachoeira da Usina, em Alto Paraíso de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros.

A associação informa ainda que a prática do highline envolve riscos calculados, planejamento, domínio técnico e uso de equipamentos específicos. Embora muitos atletas escolham áreas naturais como montanhas, cânions e cachoeiras para desafiar seus limites, isso não os caracteriza como turistas. Além disso, o local onde o acidente ocorreu está fora dos limites do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

“Lamentamos profundamente a morte do Gustavo e nos solidarizamos com os familiares e amigos neste momento tão difícil. No entanto, é importante esclarecer que a tragédia não ocorreu em um contexto turístico. A Chapada dos Veadeiros é um destino seguro para turistas, com atividades regulamentadas e conduzidas por profissionais habilitados. Fatalidades como essa, infelizmente, fazem parte do risco de esportes radiciais e poderiam acontecer em qualquer outro local do país onde esse tipo de prática ocorre”

Lauro Jurgeaitis, presidente da Associação Veadeiros

A comunidade esportiva local também se manifestou. Marcello Nissen, coordenador do Grupo Voluntário de Busca e Salvamento da Chapada dos Veadeiros, expressou solidariedade e reforçou a distinção entre atividades turísticas e práticas esportivas de risco.

“Gustavo não era um turista. Ele fazia parte da nossa comunidade do highline. O acidente aconteceu em um local que não é um atrativo turístico e que, portanto, não possui gestão voltada à prevenção de acidentes, tampouco estava autorizado para a prática da atividade. Ainda assim, é importante reconhecer que ele partiu fazendo aquilo que sua alma almejava", disse Marcello.

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