EUA ampliam coleta de dados biométricos em aeroportos; veja o que muda
Viajantes internacionais passam a ter o rosto escaneado e fotografado durante procedimentos de imigração

Os Estados Unidos iniciaram uma nova fase de controle migratório em seus aeroportos. Desde a última sexta-feira (26), entrou em vigor uma política que amplia a coleta de dados biométricos de cidadãos estrangeiros que entram ou saem do país. A medida integra um conjunto de ações do governo Donald Trump voltadas ao endurecimento da fiscalização imigratória.
Pelas novas regras, viajantes internacionais passam a ter o rosto escaneado e fotografado durante os procedimentos de imigração. As imagens são cruzadas com bancos de dados governamentais e podem ser armazenadas por até 75 anos, segundo reportagem do jornal Metro. O processo passa a fazer parte da triagem rotineira nos aeroportos norte-americanos.
Além do reconhecimento facial, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) passou a ter autorização para solicitar outros dados biométricos de não cidadãos em determinadas situações, incluindo impressões digitais e, em casos específicos, material genético.
Outra mudança relevante é o fim das exceções por faixa etária. Antes, crianças com menos de 14 anos e adultos acima de 79 anos, em geral, estavam dispensados da coleta biométrica. Com a nova regra, viajantes de qualquer idade podem ser submetidos aos procedimentos.
O governo afirma que a política busca aumentar a eficiência da fiscalização e coibir abusos do sistema migratório. Segundo a administração, a medida tem como objetivo “deter a apresentação de pedidos frívolos e garantir consistência operacional”.
O texto ressalta ainda que a coleta de biometria “em geral” só ocorre quando o indivíduo está em processo de remoção e possui caso pendente junto ao Escritório Executivo para Revisão de Imigração.