Beatriz Contelli   |   07/12/2023 14:18

Câmara LGBT passa a integrar Conselho Nacional do Turismo

Entidade crê que será uma oportunidade de desenvolver projetos em prol de um setor mais diverso

PANROTAS / Emerson Souza
Ricardo Gomes, presidente da Câmara LGBT
Ricardo Gomes, presidente da Câmara LGBT

A Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil passa a integrar o Conselho Nacional de Turismo (CNT) para o biênio 2023-2025. Para a entidade, esta inclusão representa um marco significativo, posicionando a Câmara LGBT entre os 48 membros titulares e suplentes de organizações com abrangência nacional e comprometidas com o desenvolvimento sustentável do Turismo.

Com um total de 93 cadeiras confirmadas no CNT, incluindo representantes públicos, a Câmara LGBT espera desempenhar um papel fundamental na assessoria ao Ministério do Turismo, contribuindo para a avaliação da Política Nacional de Turismo e desenvolvendo planos, programas, projetos e atividades de estruturação, promoção e incentivo ao setor.

As responsabilidades atribuídas aos membros do Conselho abrangem a proposição de ações voltadas para o desenvolvimento do Turismo interno e a atração de turistas estrangeiros para o Brasil.

As reuniões do Conselho estão agendadas para ocorrer trimestralmente em caráter ordinário, com a possibilidade de convocações extraordinárias quando necessário. Estas reuniões, que poderão ser presenciais ou por videoconferência, terão quórum de maioria absoluta, sendo que a aprovação de medidas requererá maioria simples. Em caso de empate, a decisão será tomada pelo presidente do Conselho.

"A participação da Câmara LGBT no CNT é uma conquista histórica para a comunidade LGBTI+, que passa a ter representação formal no órgão responsável por definir as políticas públicas para o setor turístico no Brasil. Estarmos no Conselho é um reconhecimento de que somos parte importante do setor turístico e que temos muito a contribuir para o seu desenvolvimento", afirma o presidente da entidade, Ricardo Gomes. “Se somos um dos nichos turísticos mais rentáveis, segundo o Organização Mundial do Turismo, já não era sem tempo que ocupássemos um lugar de protagonismo, contribuindo com o planejamento estratégico do Turismo brasileiro".

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