Da Redação   |   02/06/2020 11:12 Atualizada em 02/06/2020 11:18

FecomercioSP propõe protocolos para a retomada em São Paulo

Estado está em retomada gradual da atividade econômica desde o início deste mês



A FecomercioSP sugere a São Paulo protocolos sanitários para o início das atividades econômicas dos paulistas. Desde ontem (1º de junho), o Estado está em uma retomada gradual e, de acordo com a classificação por regiões, algumas cidades iniciaram a abertura parcial de comércio e serviços.

Para tanto, a prefeitura da capital paulista solicitou que os setores apresentassem sugestões de protocolos de saúde, higiene, regras de autorregulação, fiscalização, política de comunicação e proteção aos consumidores e funcionários, que precisam passar por aprovação e validação.

Portanto a FecomercioSP apresenta suas sugestões de protocolo para a cidade, com base nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, a federação enviou ofício questionando o ônus da realização de testes laboratoriais para covid-19 ao setor privado, tal como proposto no decreto publicado pela prefeitura de São Paulo, uma vez que o empresariado já passa pela crise e tem tido dificuldade de manter os negócios.

A entidade reitera que a reabertura parcial do comércio no Estado de São Paulo deve ser realizada respeitando as características regionais, em conjunto com a capacidade de atendimento da saúde, bem como analisando periodicamente as características de evolução da epidemia. Assim, busca compreender os motivos que levaram o prefeito a adiar a reabertura, na cidade de São Paulo, por mais 15 dias, uma vez que já estava na área laranja (abertura parcial) do plano apresentado pelo governador.

Para a prefeitura de São Paulo, conforme determinado em Decreto Municipal, a federação envia sugestões de protocolos sanitários e de saúde com orientações para que lojas de rua, shoppings, concessionárias de veículos, escritórios e imobiliárias operem com segurança.

OS PROTOCOLOS
Dentre as sugestões para os setores, há previsão do uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes; disponibilização de álcool em gel e cartilha com as diretrizes sanitárias; distanciamento social de 1,5 metro; orientação para que não haja contato físico; horário de atendimento diferenciado para grupo de risco; restrição de viagens de negócios; proibição de eventos em larga escala; separação de lixo com potencial de contaminação (que contenham luvas e máscaras, por exemplo); restrições aos serviços de valet nos estacionamentos; dentre outras.

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