Vinicius Novaes   |   23/03/2021 10:35
Atualizada em 23/03/2021 10:43

FecomercioRJ: empresas não se sustentam com portas fechadas

Para a entidade, sem medidas compensatórias, qualquer ação de fechamento terá impacto negativo

A FecomercioRJ se manifestou sobre as medidas anunciadas ontem (22) pelas prefeituras do Rio de Janeiro e Niterói. A entidade informou que espera que essas decisões venham acompanhadas de ações compensatórias para que as empresas possam sobreviver e manter o emprego e a renda. “As empresas não podem ser tratadas como ilhas de prosperidade que se sustentam com as portas fechadas”, diz a nota.

A Federação afirmou ainda que 40% da mão de obra que trabalha no Rio de Janeiro é informal. “Ou seja, a medida afetará somente os negócios formais, que geram empregos e pagam impostos. Dados do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) mostram que, de 2014 para 2021, a informalidade cresceu cinco vezes”.

Além disso, a entidade pontuou que, sem medidas compensatórias, qualquer ação de fechamento terá como resultado um grande impacto negativo e o fechamento de muitas empresas. Entre as propostas mais urgentes feitas pela entidade estão a ampliação do horário de funcionamento do comércio, para diluir o fluxo de pessoas, e, em paralelo, o aumento da oferta de transporte público para evitar aglomerações.

Marcelo Camargo/Agencia Brasil
Leia na íntegra a nota da FecomercioRJ sobre as medidas das prefeitura do Rio e de Niterói:

"A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro questiona as medidas anunciadas na tarde desta segunda-feira (22) pelas Prefeituras do Rio de Janeiro e de Niterói. A Fecomércio RJ entende que as medidas propostas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro são mais flexíveis, viabilizando um funcionamento intermediário que preserva a sobrevivência das empresas.

Quanto às medidas decretadas pelas Prefeituras do Rio de Janeiro e de Niterói, a entidade espera que essas decisões venham acompanhadas de ações compensatórias para que as empresas possam sobreviver e manter o emprego e a renda. As empresas não podem ser tratadas como ilhas de prosperidade que se sustentam com as portas fechadas.

A Federação relembra, ainda, que 40% da mão de obra que trabalha no Rio de Janeiro é informal. Não é fiscalizada. Ou seja, a medida afetará somente os negócios formais, que geram empregos e pagam impostos. Dados do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) mostram que, de 2014 para 2021, a informalidade cresceu cinco vezes.

A Fecomércio RJ pontua, ainda, que, sem medidas compensatórias, qualquer ação de fechamento terá como resultado um grande impacto negativo e o fechamento de muitas empresas. Entre as propostas mais urgentes propostas pela entidade estão a ampliação do horário de funcionamento do comércio, para diluir o fluxo de pessoas, e, em paralelo, o aumento da oferta de transporte público para evitar aglomerações.

Caso esse período de fechamento seja de fato adotado, defendemos que esses 10 dias viabilizem novas medidas para atenuar a contaminação, para melhoria do atendimento médico à população, assim como ampliação dos leitos nas unidades hospitalares, ampliação da vacinação e estruturação de um transporte público que atenda melhor à população no retorno às atividades em 05 de abril."

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