Victor Fernandes   |   16/06/2021 12:35
Atualizada em 16/06/2021 12:37

Fungetur: micro e pequenas empresas são 90% das beneficiadas

Linha de crédito possibilitou a manutenção de mais de 48 mil empregos diretos no País

Gilson Machado Neto, ministro do Turismo
Gilson Machado Neto, ministro do Turismo
Micro e pequenas empresas são as principais beneficiadas com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) que, por meio de taxas e juros diferenciados, disponibilizou R$ 5 bilhões para empreendedores do setor do Turismo. De acordo com o Ministério do Turismo, elas representam 9 em cada 10 empreendedores beneficiados com a linha de crédito. "O resultado dos cerca de R$ 1 bilhão contratado desde o ano passado é a manutenção de mais de 48 mil empregos diretos no setor em todo o País", diz comunicado do MTur.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destaca que os recursos também estão disponíveis para médias e grandes empresas e que, em muitos casos, foi determinante para evitar que elas fechassem às portas em definitivo. “O Fungetur é uma conquista de milhares de empreendedores do setor do Turismo brasileiro que, através do crédito disponibilizado por nós, conseguiram um fôlego para tocar o dia a dia de suas empresas e não fechar as portas, mantendo, assim, o emprego de milhares de trabalhadores brasileiros”, destacou.

DEPOIMENTOS
No total, 3.119 empresas e de Microempreendedores Individuais (MEI) receberam suporte do governo federal, por meio do Ministério do Turismo, para minimizar os impactos da pandemia de covid-19 no setor de Turismo. O MTur recolheu depoimentos de alguns desses empreendedores.

“Na minha idade, se eu perco o emprego, onde eu vou encontrar outro serviço?”, questiona o padeiro Dário Ribeiro, que trabalha há 12 anos na Casa Valduga, localizada em Bento Gonçalves (RS), no Vale dos Vinhedos. Considerada uma das principais vinícolas do País, a Casa Valduga foi uma das instituições contempladas com a liberação de crédito pelo Ministério do Turismo, em 2020. Estes recursos contribuíram para a manutenção do emprego de pelo menos 300 funcionários da vinícola que, diante da pandemia de covid-19, interrompeu às atividades de visitação a turistas.

A mais de três mil quilômetros de lá, Jositânia Ramires é guia de Turismo em Maceió (AL) e, por conta da pandemia, teve que buscar uma fonte alternativa de renda: “eu tive que vender frutas para sobreviver”. Aguardando o momento em que poderia retornar à profissão de guia de Turismo, Jositânia conseguiu, através do Fungetur, recursos para continuar pagando o seu veículo financiado. “Eu levo o turista para conhecer coisas lindas, belezas naturais, eu levo a minha alegria, eu levo a minha cultura, eu levo a minha história e a do meu Estado e do meu País”, conta a guia de turismo.

Também na capital alagoana, Anderson Rodrigues, que possui uma agência de Turismo, comemora o acesso à linha de crédito do Ministério do Turismo. “Eu acho que a palavra mais adequada a situação foi extrema agonia. Esse dinheiro foi, em primeiro lugar, para reativar as atividades da empresa. E a questão de saldar esse crédito, graças a Deus, o planejamento está bem dentro das condições”, afirmou o guia de turismo e empresário.

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