Após quase um ano e meio à frente do Ministério do Turismo, Gilson Machado Neto deixou o comando do órgão nesta quinta-feira (31). Durante a cerimônia, em Brasília (DF), Machado Neto, que se desincompatibilizou do governo federal devido à legislação eleitoral, transmitiu o cargo a Carlos Brito, ex-presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo).

Gilson Machado Neto celebrou os avanços no Turismo e agradeceu a oportunidade de contribuir com o setor. “Fechamos 2021 com uma alta de 21% no Índice de Atividades Turísticas, confirmando a tendência de recuperação. Adotamos ações essenciais para fazer do Turismo uma grande mola propulsora da economia, ações estas que, certamente, terão continuidade e serão reforçadas”, frisa.

"Minha gestão será de continuidade do legado deixado pelo ministro Gilson. Nunca um governo acreditou e investiu tanto no Turismo. E, mesmo com tantas perdas, foi graças à rapidez e ao apoio do governo que conseguimos verificar nos últimos meses índices crescentes da atividade turística no Brasil”, apontou Brito.

O agora novo ministro também destacou a parceria entre MTur e Embratur. “Antes existia uma Embratur e um Ministério do Turismo. Hoje aqui está a Embratur e o Ministério do Turismo, todos juntos trabalhando em prol do nosso Brasil. A Embratur está comprometida com o Brasil e o fortalecimento do Turismo e trabalha cada vez mais alinhada com a equipe do MTur”, disse.

Na carreira, Brito chefiou áreas de recursos financeiros, físicos, tecnológicos e humanos. Também integrou a equipe da Secretaria Nacional de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente, comandada então por Gilson Machado Neto. Ingressou na Embratur em junho de 2019, como diretor de Gestão Interna. Com a transformação da autarquia em Agência, assumiu a direção de Gestão Corporativa, quando coordenou a reorganização administrativa da entidade e, posteriormente, sua presidência.