Turismo nacional fatura mais de R$ 18 bilhões no mês de setembro
Os números são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da FecomercioSP

Por outro lado, a situação não anula a demanda aquecida, tanto no segmento de lazer quanto no corporativo. Prova disso é que o número de viajantes pagos se aproxima do registrado no mesmo período pré-pandemia, em meados do segundo semestre de 2019. De acordo com a FecomercioSP, o cenário de demanda e preços elevados deve permanecer, ao menos no curto prazo. O reajuste no preço do querosene de aviação, dados o aumento do valor do barril de petróleo no mercado internacional e o câmbio pressionado, dificulta o barateamento ao consumidor de forma significativa.
Além disso, nos próximos meses, o Brasil deve registrar alta temporada no Turismo, com as férias escolares.
HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO
O segundo maior faturamento em setembro foi do grupo de alojamento e alimentação: R$ 5 bilhões. O que representa alta de 20,2% no comparativo anual.
A demanda aquecida na hotelaria tem ajudado o setor a superar os patamares pré-pandemia de taxa de ocupação e de receita. Além do bom momento atual, o turismo tem boas perspectivas para o fim do ano. O grupo de transporte terrestre registrou crescimento de 20% (faturamento de R$ 2,9 bilhões), segundo o levantamento da Federação. O grupo de atividades culturais, recreativas e esportivas também seguiu tendência positiva e indicou crescimento anual de 19,7% (faturamento de R$ 1,27 bilhão).
EVENTOS
Os eventos têm ocorrido normalmente, sem restrições, em todo o Brasil. Situação que colabora para o aquecimento do setor. No entanto, os custos mais elevados da produção, repassados ao cliente, também influenciam o resultado.De acordo com a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, entre os meses de outubro deste ano e fevereiro de 2023, os números devem ser positivos graças à combinação entre Copa do Mundo, alta temporada sem restrições e destinos brasileiros, muito procurados como alternativa para viagens ao Exterior.