Laura Enchioglo   |   07/11/2023 16:48

Confiança do consumidor tem 5ª alta consecutiva e avança no campo otimista

Índice Nacional de Confiança chegou, em outubro, a 110 pontos


Unsplash/Clay Banks
Houve aumento do INC em quase todas as regiões, com exceção do Norte
Houve aumento do INC em quase todas as regiões, com exceção do Norte

O Índice Nacional de Confiança (INC), pesquisa realizada para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pela PiniOn, chegou, em outubro, a 110 pontos. Em relação a setembro o aumento foi de 4,8% e na comparação com setembro de 2022 foi de 11,1%.

Esta quinta alta do INC, que continua avançando no campo otimista (acima de 100 pontos), pode ser explicado por uma percepção de melhoria da situação financeira geral. A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.750 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.

Houve aumento do INC em quase todas as regiões, com exceção do Norte, onde o índice mostrou leve queda. No recorte por classes socioeconômicas, houve elevação da confiança para todas as classes, notadamente para as famílias pertencentes à AB e à C.

Em termos gerais, a percepção das famílias em relação à sua situação financeira atual apresentou acentuada melhora, continuando a ser majoritariamente otimista, com aumento da segurança no emprego. Também houve aumento da confiança em termos das expectativas sobre a situação financeira futura das famílias.

Segundo a ACSP, a melhora geral da confiança se reflete no aumento da proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, como também na elevação da percentagem de famílias que desejam comprar bens duráveis, tais como geladeira e fogão. Já a disposição a realizar investimentos mostrou estabilidade, mas permanecendo em patamar elevado.

A relativa melhora da situação financeira das famílias, em decorrência dos fatores anteriores, permite projetar uma recuperação das vendas do varejo a partir dos últimos meses de 2023, fechando o ano com crescimento de 1,9%, de acordo com estimativa do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP).

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