Filip Calixto   |   04/01/2024 15:30
Atualizada em 04/01/2024 15:31

Sabino diz que "governo fará de tudo para baratear passagens aéreas"

Ministro garante que diminuição dos preços é prioridade e ainda falou sobre volta da exigência de vistos

Roberto Castro/ Mtur
Celso Sabino, ministro do Turismo
Celso Sabino, ministro do Turismo

O governo federal seguirá tentando de tudo para baratear as passagens aéreas. A afirmação é do ministro do Turismo, Celso Sabino, que tratou do tema como uma das metas do ano dentro da sua gestão.

"Todos os pontos que pudermos fazer para facilitar o trânsito de turistas dentro do nosso País é missão de todo nós. O governo brasileiro, por meio do Ministério do Turismo, tem trabalhado incansavelmente para reduzir o preço das passagens aéreas", pontuou o ministro em entrevista concedida hoje (4) à CNN Brasil.

De acordo com Sabino, o governo organizou reuniões com todos os atores envolvidos nesse processo e busca um consenso para baixar os preços. Companhias aéreas, distribuidores de combustível e a Anac, entre outras organizações envolvidas na atividade, devem continuar sendo chamadas a conversar com o governo federal em busca de soluções, afirmou o ministro.

"Nós vamos, em breve, apresentar uma alternativa para que o brasileiro possa viajar dentro do Brasil de forma mais barata", acrescentou.

Exigência de visto

Na mesma entrevista, Sabino falou ainda sobre um outro tema muito debatido no Turismo: a volta da exigência de vistos para turistas vindos de Estados Unidos, Canadá e Austrália, que valerá a partir do próximo dia 10.

De acordo com o ministro, a decisão de voltar a exigir o documento está baseada no princípio da reciprocidade, foi tomada pelo Itamaraty e tem de ser respeitada.

"Vivemos em constante negociação com outros países, buscando relevância no cenário internacional e essa é uma decisão do Itamaraty que precisa ser ouvida e respeitada", afirmou. "Todo mundo sabe das dificuldades que o brasileiro tem para agendar entrevistas e arcar com os custos para buscar um visto que permita entrada nos Estados Unidos, por exemplo. O Brasil passa, portanto, a buscar se colocar num patamar de igualdade no tratamento", completou.

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