Pedro Menezes   |   25/06/2025 13:34

Acidentes reforçam urgência por regulamentação no Turismo de Aventura, diz FBHA

Entidade apela para que o poder público avance na implementação de políticas que priorizem a segurança

PANROTAS / Emerson Souza
Alexandre Sampaio, presidente da FBHA
Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

Incidentes recentes envolvendo Turismo de aventura, como o acidente que levou a brasileira Juliana Marins a óbito na Indonésia, quedas de balões e um quase acidente com stand up paddles no Rio de Janeiro, reacendeu o alerta sobre a necessidade de regulamentação rígida e fiscalização efetiva para esse segmento do Turismo.

É o diz que a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), que manifestou solidariedade à brasileira morta no exterior e destaca o quanto é inadmissível que ainda faltem protocolos claros e aplicáveis, especialmente em atividades com risco evidente à integridade física.

No Brasil, a entidade reitera a importância do trabalho já desenvolvido pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), que há anos apresenta propostas de normativas para garantir a segurança e a profissionalização do setor.

Segundo a FBHA, "esses casos recentes evidenciam que não basta promover o Brasil como destino turístico: é preciso garantir que as experiências oferecidas estejam alinhadas com padrões de segurança internacionalmente reconhecidos", destacou a entidade.

"A demora no socorro à brasileira na Indonésia nos choca e nos preocupa. Isso só reforça que o Turismo de Aventura precisa, urgentemente, de uma regulamentação clara no mundo todo. No nosso país, deve ser aplicada com o apoio do Ministério do Turismo e da iniciativa privada. Sem normativas bem definidas e fiscalização eficiente, colocamos em risco vidas e a reputação do setor”

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

A federação reforça ainda o apelo para que o poder público avance na implementação de políticas de Turismo que priorizem a segurança e a integridade dos usuários. Mais do que nunca, é necessário criar mecanismos de prevenção e resposta a incidentes, evitando que tragédias manchem o potencial do turismo brasileiro como ferramenta de desenvolvimento sustentável e valorização do nosso patrimônio natural.

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