Filip Calixto   |   17/01/2020 11:00   |   Atualizada em 17/01/2020 19:09

Universal Orlando fala sobre participação na Florida Cup

O vice-presidente para a América Latina da Universal, Marcos Paes de Barros, conversou com a reportagem do PANROTAS. Leia a entrevista completa

Até o próximo sábado (18) o complexo Universal Parks & Resorts, em Orlando, recebe a edição 2020 da Florida Cup. Recebendo clubes de futebol em pré-temporada, o torneio tem relação especial com o Brasil, já que sempre recepciona agremiações brasileiras, e aumenta a rotina de atrações já cheia dos parques Universal. Sobre a edição deste ano, suas participações e até falando um pouco sobre o ano, o vice-presidente para a América Latina da Universal, Marcos Paes de Barros, conversou com a reportagem do PANROTAS.

Ricardo Sidaras
Luis Teixeira, da Gol, entre Gabriella Carvalheiro e Marcos Paes de Barros, da Universal Orlando
Luis Teixeira, da Gol, entre Gabriella Carvalheiro e Marcos Paes de Barros, da Universal Orlando
Portal PANROTAS: Com o tempo e as realizações, a Florida Cup foi amadurecendo como evento. E Universal como sente esse processo? Já existem planos para uma próxima edição?

Marcos Paes de Barros: Sobre o amadurecimento em si, percebemos também isso e também percebemos que amadureceu a percepção do consumidor brasileiro e do agente de viagens brasileiro sobre o que significa o evento.

A Flórida Cup evoluiu de um encontro de pré-temporada de clubes de futebol para uma experiência completa que tem atrações para toda a família e não apenas os jogos. Tem uma série de eventos no entorno das partidas e uma programação fechada com chave de ouro, este ano, por um show de Ivete Sangalo, no dia 19.

Nesse sentido, esse amadurecimento de percepção faz com que os agentes consigam vender mais entendendo o que é o conceito da Florida Cip para nós, de um evento que já tem contrato renovado e vai prosseguir nos próximos anos.

PP: Falando em novidades, o que há de novo preparado pelo parque?

MPB: Em fevereiro teremos nossa primeira experiência com corridas. Teremos a Running Universal's Epic Character (corridas de 5 e 10 quilômetros). É uma experiência que deve ser muito legal, mesmo ainda estando no primeiro ano. A corrida vai passar pelos dois parques e terá interação com os personagens. Estamos esperando alguns milhares de corredores para essa iniciativa.

PP: Sobre 2019, já há um balanço com números e resultados?

MPB: Tivemos um ótimo ano para nossa hotelaria de grupos, num tipo de viagem que tem crescido muito, com adolescentes, sempre em parceria com operadoras especializadas.

Falando sobre o Brasil, o ano não foi fácil já que a economia não se recuperou como o esperado. Mas a gente administra o negócio e a região como se fosse aqueles fundos de investimento que você tira um pouco de um lado e pega do outro, com um mercado compensando o outro. E, assim, acabamos bem o ano e com boa perspectiva para 2020, esperando a recuperação de economia do Brasil a gente tende a ter outro bom ano.

PP: Como se situa o Brasil entre os visitantes internacionais para o parque?

MPB: O Brasil sempre começa o ano muito bem. Primeiro trimestre geralmente é muito forte para brasileiros em Orlando, sempre com volume muito bom e destaque nesse período como o mercado internacional mais importante.

PP: Como está a oferta hoteleira do complexo?

MPB: Abrimos a primeira fase do Universal's Endless Summer Resort, com 750 apartamentos, agora vamos inaugurar, em março deste ano, a segunda fase com 1 mil apartamentos e ainda teremos mais 1 mil até o final do ano - essa segunda fase se chama Dockside. Quando todo o Endless Summer estiver pronto chegaremos a nove mil quartos.

PP: Quanto o agente representa nas vendas do Universal?

MPB: Temos algo perto de 50 mil agentes de viagens cadastrados e treinados por meio da nossa comunidade. Eles mostram como este canal é importante para a Universal como um todo e, principalmente, para o mercado brasileiro.

PP: Mensagem para o agente brasileiro em 2020? Acha que é possível superar a alta do dólar e as dificuldades econômicas para trazer o viajante?

MPB: A minha visão é que o agente de viagens é o grande influenciador do Turismo. Estamos num momento em que tudo está virando digital e os influenciadores tem papel importante nisso, mas o agente ainda continua sendo o principal.

Que esse profissional possa seguir fazendo seu papel de consultoria para oferecer o que há de melhor a a um consumidor que, quando o procura, está buscando um conselho, uma dica. Nesse momento de crise, o vendedor pode se retrair, com medo de oferecer um produto melhor que pode custar mais que o básico de sempre, achando que o cliente não pode pagar. Não assumam isso e ofereçam o que há de melhor em qualquer destino para o consumidor brasileiro. Se ele foi te buscar é porque quer ouvir de você um bom conselho.

O Portal PANROTAS viaja a convite da Gol e Universal Orlando, com proteção April

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