Nathalia Ribeiro   |   11/05/2022 16:21

Localiza adota práticas que compensam emissões de CO2

Com a aquisição de crédito de carbono de área de conservação florestal com manejo sustentável na Amazônia


Divulgação
Com a aquisição de crédito de carbono de área de conservação florestal com manejo sustentável na Amazônia
Com a aquisição de crédito de carbono de área de conservação florestal com manejo sustentável na Amazônia
A Localiza recorreu ao mercado de créditos de carbono para compensar suas emissões referentes ao escopo 1 e 2 (operacional), com o objetivo de avançar ainda mais em sua agenda ESG. A companhia selecionou o projeto REDD+ Jari Amapá, operado pela Biofílica, possibilitando que os recursos sejam investidos em atividades de manejo florestal sustentável, proteção e recuperação da floresta amazônica e ações para fomentar o desenvolvimento socioeconômico de ao menos nove comunidades da região.

A aquisição de créditos é referente a 15.686 toneladas de CO2 correspondentes às emissões da movimentação da frota corporativa, ar-condicionado, energia elétrica, transporte de carros entre montadoras, agências e lojas.

“Compensar nossas emissões de carbono é uma das ações que adotamos para combater os efeitos provocados pelo nosso negócio a curto prazo. Queremos gerar impacto positivo de longo prazo, por isso, criamos uma série de ações para redução que estão sendo gradualmente implementadas. Um dos avanços neste sentido é divulgar, pela primeira vez, as emissões do escopo 3, com inventário de gases de efeito estufa completo e auditado, que rendeu o selo ouro do GHG Protocol e, a partir desse inventário, incentivar o uso do etanol como combustível que emite menos que a gasolina”, explica o diretor executivo de Gente da empresa, Daniel Linhares.

De acordo com a locadora, a compra de crédito de carbono irá contribuir com a manutenção das ações do projeto que tem evitado o desmatamento médio de 580 hectares por ano, em relação à linha de base estabelecida pelo projeto REDD+.

“A iniciativa da Localiza ser neutra em carbono com um projeto de conservação florestal reflete diferentes aspectos: o reconhecimento de que desmatamento é crítico para as emissões do País, que é possível o setor privado financiar atividades de conversação de flora e fauna, e sua ação leva conscientização da temática aos seus stakeholders”, comenta o gerente comercial da Biofílica, Laion Pazian.

Segundo a Localiza, a estratégia está alinhada com o compromisso que a companhia assumiu em 2017 ao se tornar signatária do Pacto Global da ONU. Vale ressaltar que em 2017, a empresa foi uma das primeiras do setor a adotar a energia solar como fonte de abastecimento elétrico das suas operações elegíveis.

Além de contar com 59 filiais beneficiárias por créditos de energia limpa proveniente de três fazendas solares em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco, e 101 unidades que geram energia por meio da instalação de placas fotovoltaicas em seus telhados, totalizando 160 unidades da rede atendidas.

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