Artur Luiz Andrade   |   13/01/2022 09:12   |   Atualizada em 13/01/2022 09:18

Marcelo Cohen explica compra da Queensberry e planos para 2022

BeFly quer chegar perto do faturamento de 2019 este ano

PANROTAS / Emerson Souza
Marcelo Cohen, CEO da BeFly
Marcelo Cohen, CEO da BeFly
O CEO da BeFly, o empresário Marcelo Cohen, começou 2022 exatamente como terminou 2021: comprando empresas e investindo em seu ecossistema de Turismo, que tem como pretensão ser o maior e melhor do País. A negociação com a Queensberry vinha desde meados do ano passado e se concretizou este ano, com 100% da empresa agora sob o comando de Cohen.

“A recuperação judicial da Queensberry está toda aprovada e deve levar mais alguns meses. A operadora está voltando com tudo. Estamos dobrando o número de colaboradores, que continuam liderados por Martin Jensen e Marco Lourenço, colocando novos produtos, de olho na geração 25+, mantendo e destacando os carros-chefes da empresa... É uma marca séria, querida e de alto padrão e que se encaixa perfeitamente no nosso ecossistema”, explicou o empresário ao Portal PANROTAS.

Segundo ele, o grande diferencial da BeFly é a capacidade de cross-selling e up-selling no Turismo, com um negócio ajudando, alavancando e complementando o outro. E também a agilidade. Cohen é conhecido por ser rápido em estratégias e respostas e por não deixar oportunidades passarem. Como ocorreu com a Flytour e a Queensberry, dois ícones do mercado que agora são dele.

E vem mais coisas por aí. “Queremos criar uma série de benefícios e facilidades para os agentes de viagens, como fizemos com o AgenteCredita, por exemplo. Estamos comprando várias startups disruptivas, que vão se somar a esse ecossistema e ter uma oferta tecnológica inédita em nosso setor, uma plataforma completa pros agentes”, garante ele, que também negocia com empresas tradicionais do Turismo para se juntarem à BeFly.

A meta para 2022 é ousada: chegar bem perto aos R$ 7 bilhões de faturamento de 2019 (juntando Flytour, Belvitur e Queensberry). Em 2021, a Belvitur fechou o ano com 89% do movimento de 2019 e com 40% a mais em rentabilidade. É o ecossistema já funcionando.

“Temos um dream team que vai tornar isso possível. Vamos chegar nessa meta. Começamos o ano bem, claro que a ômicron dá uma freada nos planos de viagems, mas estamos dentro do estipulado”, analisa, dizendo que contratou quem ele quis e precisou para a BeFly e que não recebeu um não sequer.

Aguardemos os próximos passos (e aquisições) de Cohen e sua BeFly. 2022 promete.

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