Da Redação   |   28/02/2020 17:13   |   Atualizada em 28/02/2020 17:29

É hora de manter a calma sobre o coronavírus, diz Varella

Médico e cientista, Dráuzio Varella reuniu uma série de informações sobre o surto do coronavírus.

Drauzio Varella/Divulgação
Dráuzio Varella é médico oncologista, cientista e escritor
Dráuzio Varella é médico oncologista, cientista e escritor
Médico oncologista, cientista e escritor, Dráuzio Varella reuniu uma série de informações sobre o surto do coronavírus, que teve seu primeiro caso brasileiro confirmado esta semana. No material, apresentado na página do doutor, na plataforma UOL, Varella argumenta que este é o momento de manter a calma, buscar informações corretas e tomar algumas precauções para evitar o Covid-19.

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O médico faz menção a um estudo chinês responsável por apontar que a taxa de mortalidade está diretamente ligada à faixa etária. Entre pessoas com menos de 40 anos, por exemplo, a taxa é de 0,2%, mas aumenta para 14,8% entre aqueles com mais de 80 anos. ainda de acordo com o estudo, apenas 4,7% dos pacientes, desenvolveram sintomas graves, como insuficiência respiratória e sepse.

Varella também lembra algumas orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Segundo a organização, as medidas de prevenção são as mesmas de outras infecções respiratórias: higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%; evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos; evitar contato próximo com pessoas doentes; cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável; ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente; limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência; não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas); manter os ambientes bem ventilados.

O uso de máscaras cirúrgicas como medida preventiva, segundo o especialista, também não está indicado para a população em geral. Segundo o Ministério da Saúde, só devem utilizá-las pacientes suspeitos e seus cuidadores; profissionais de saúde; e trabalhadores de aeroportos e portos que recebem pessoas de fora do País.

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