Com a tão esperada vacinação já em andamento em muitos lugares do mundo, a esperança de retorno à normalidade está ainda mais forte. Um estudo realizado pela Kantar revelou que os consumidores estão fazendo a sua parte para ajudar a alcançar a mudança que tanto desejam. De acordo com o levantamento, 79% dos entrevistados se declaram muito cuidadosos com as medidas de higiene e proteção contra a covid-19, 75% afirmam que se afastam quando outras pessoas se aproximam e 59% checam diariamente os números de mortos e infectados.

Para se sentirem seguros novamente, os consumidores precisam de evidências fortes e físicas de comportamento de prevenção. Os principais aspectos mencionados são a vacinação (74%), seguida pela obrigatoriedade do uso de máscaras e o distanciamento social (48%), e a esterilização frequente dos lugares visitados (39%). Com o aumento da preocupação com a saúde, a intolerância com o desrespeito às regras e aos decretos é considerável, já que 73% dos respondentes garantem sentir raiva e 65% pensam que deveria haver multas para essas pessoas.

MUDANÇA DE HÁBITOS

A mudança de hábitos e comportamentos já é realidade, com 32% dos brasileiros dizendo que aumentaram os cuidados com a higiene. Além dos hábitos relacionados à saúde, outros comportamentos do dia a dia foram impactados e deverão permanecer no pós-pandemia, como o aumento de compras on-line e o tempo em que ficam em casa para 28% dos entrevistados. Outros 26% dos brasileiros têm trabalhado mais de casa no regime home office, por exemplo.

Para 73% dos entrevistados, os hábitos vão mudar depois da pandemia, sendo as maiores mudanças relacionadas a uma existência muito mais digital e passando mais tempo em nossas casas. Entre tantas mudanças, um grande número de pessoas encontrou alguns benefícios nos novos comportamentos, incluindo novas percepções sobre a família, a comunidade e o meio ambiente. Cerca de 46% dos brasileiros passaram a valorizar mais os entes queridos, 31% a aproveitar mais a vida, 25% a se preparar mais para desafios futuros e 23% já buscam um melhor balanço entre vida pessoal e profissional.