Turismo paulistano viu faturamento cair em 72% em março
Relatório da Fecomercio e da SPTuris mostra que o Turismo paulistano ainda nua cresceu em 2021

IMAT-SP
Todos esses dados são parte de um novo indicador, o Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT-SP), elaborado para mensurar as atividades do Turismo na cidade de São Paulo. Com esse relatório, que deve ser publicado mais frequentem ente, o CT (Conselho de Turismo) da FecomercioSP e o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris pretendem munir os profissionais do setor com informações que reflitam o comportamento de mercado.
O índice medido pela pesquisa é formado por cinco variáveis: faturamento das empresas turísticas, taxa de ocupação dos hotéis, estoque de empregos, movimentação em aeroportos e movimentação em rodoviárias). A partir dessa análise, o IMAT mostra que o melhor momento do Turismo paulistano nos último meses foi em dezembro de 2020, quando chegou ao patamar de 58,9. Dali em diante, não parou mais de cair, embora ainda não tenha chegado à pontuação mais baixa – de 27,2 em abril do ano passado.

Segundo avaliam os pesquisadores, dados como o IMAT-SP demonstram que a atividade turística na cidade de São Paulo deve seguir a ritmo lento nos próximos meses.
Em março, da mesma forma que as outras, a variável de estoque de empregos também retrocedeu na comparação com o ano passado, embora de forma mais tímida: -5%.
A expectativa é que os dados de abril sejam positivos, mas apenas pelo efeito estatístico, já que abril do ano passado foi um período marcado pelas severas restrições de circulação impostas pelo Plano São Paulo, do governo estadual, a fim de tentar diminuir a curva do covid-19 no município.
Segundo apontam os pesquisadores, a recuperação virá, na verdade, conforme a população for imunizada. Nas expectativas do setor, esta retomada ganhará fôlego apenas no segundo semestre.