A Stubhub, plataforma de compra e venda de ingressos chegou há dois anos no Brasil e já pensa em investir forte na consolidação de marca e em nova tecnologia para atrair mais usuários. O site permite aos clientes vender as suas entradas em shows e atrações ou comprá-las, a preços que variam de acordo com a demanda e oferta, sendo cobrada uma taxa de 10% a 15% nas transações. A empresa existe há 17 anos nos Estados Unidos e faz parte do grupo Ebay. O próximo plano é lançar um aplicativo de conteúdo nacional até 2019.

“Se alguém tiver um ingresso sobrando pode anunciar e, em paralelo, quem não conseguiu pelas vendas tradicionais pode adquirir o seu ingresso na plataforma. Globalmente, a Stubhub tem como principais produtos o Super Bowl da NFL, de futebol americano, e um destaque na Europa é o campeonato de futebol Champions League, sem esquecer de festivais e shows internacionais”, explica Daniela Marques, gerente de Relações Públicas da Stubhub.

Segundo levantamento, os países que os brasileiros mais visitaram para eventos ao vivo, entre janeiro de 2015 e julho de 2017, foram Espanha, Reino Unido, Itália, França e Alemanha, à frente de Argentina, Chile e Portugal. Um dos produtos mais populares do Brasil, comercializados no Exterior, é o carnaval, e dentro do mercado brasileiro, os cantores internacionais dominam o percentual de vendas. Na categoria de evento esportivo, os Estados Unidos lideram com folga, impulsionado pela NBA e NFL.

CORPORATIVO E SEGURANÇA
A Stubhub criou o Corporate, uma categoria exclusiva para agências de viagens e RH de empresas, que desejam adquirir quantidades maiores de ingressos, que funcionam como complemento de experiência dos pacotes das agências. Em alguns casos, há parcerias comissionadas de duas formas: o agente compra ingressos para incluir em seus roteiros ou a própria Stubhub compra serviços de hospedagem, transporte e outras atividades para oferecer aos clientes corporativos.

E para evitar fraudes, há um sistema de pagamento que protege os consumidores de ingressos falsos. “Se uma pessoa anunciar algum ingresso com problema, ela sofre penalizações e isso controla a questão de fraude porque todos sabem que serão punidos, caso façam algo de errado. Os vendedores só recebem depois que o evento acontece, algo que garante maior segurança”, pontua Daniela.