Victor Fernandes   |   01/02/2023 11:53
Atualizada em 01/02/2023 17:23

Sabre: personalização e automatização são tendências em 2023

Empresa teve participação importante na Fitur 2023 debatendo futuro do Turismo

PANROTAS / Victor Fernandes
Álvaro de Simón, diretor do Sabre Espanha e Portugal
Álvaro de Simón, diretor do Sabre Espanha e Portugal
Na Fitur 2023, o Sabre teve participação importante ao ser uma das empresas expoentes da área FiturTechy, inclusive promovendo palestras sobre tecnologia em um palco que levava o nome da empresa. Nestas palestras, os assuntos abordados foram aqueles que o Sabre considera como as principais tendências para o Turismo em 2023: personalização, automatização e o futuro das viagens corporativas.

"Foi um prazer estar na Fitur com este ambiente de otimismo e recuperação. Foi muito bom ver essa quantidade de pessoas, reencontrar pessoas que não víamos desde a pandemia. A participação do Sabre representa uma vontade de expandir sua participação no mercado espanhol, assim como aproveitar esse otimismo e ambiente positivo", afirmou Álvaro de Simón, diretor do Sabre Espanha e Portugal, que também repercutiu o sucesso da empresa na região com recuperação de 65% dos níveis pré-pandêmicos em 2022 e projeção para recuperação de 80% este ano.

Simón também explicou as duas principais tendências no Turismo em 2023: personalização e automatização.

  • Personalização: "Todas as agências e aéreas querem ampliar seus serviços e acreditamos que a personalização do Sabre pode ser uma grande ferramenta, então aproveitaremos essa tendência. A partir de um acordo de colaboração com o Google, promovemos a colaboração entre empresas para criar novos produtos e ajudar agências a atingir um certo nível de customização", explicou.

  • Automatização: "De acordo com um estudo de consultoria que fizemos há um ano, 70% da força de trabalho em agências de viagens é manual, então é uma oportunidade para agências automatizarem, aumentarem sua receita e maximizar a produtividade do agente de viagens", afirmou. O executivo também ressaltou que esses 70% é trabalho repetitivo das agências em atividades que não geram receita. "Não estamos tirando empregos, estamos tirando atividades repetitivas para potencializar receitas das agências e agentes", completou.

BLEISURE

Álvaro de Simón também abordou, em entrevista ao Portal PANROTAS, uma tendência para as viagens corporativas: o bleisure. "Após a pandemia, temos um novo perfil de viajante corporativo e identificamos uma oportunidade muito grande com o bleisure. Muitas pessoas já estão trabalhando remotamente, e isso traz oportunidades porque as pessoas podem trabalhar inclusive de um destino de lazer, trazendo novas oportunidades de crescimento", pontuou.

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