OpenAI vê futuro do Turismo guiado por agentes de inteligência artificial
Presidente do Conselho compartilhou visão sobre como este recurso vai moldar as viagens daqui para frente

O presidente do Conselho da OpenAI, Bret Taylor, compartilhou sua visão sobre o futuro do Turismo impulsionado pela inteligência artificial, mostrando, principalmente, como agentes de IA vão moldar o setor de viagens daqui para frente.
Em uma entrevista no Skift Global Fórum, ele conta que o mais interessante dos agentes de IA é a introdução de experiências digitais que podem "se aproximar das experiências humanas e de alto nível que definem ótimas experiências de viagem".
O executivo espera que isso leve as viagens a uma direção nova e potencialmente mais gratificante, aprimorando a experiência e a fidelidade do viajante. Ele mesmo já utiliza IA quando viaja e seus companheiros de viagem também estão começando a usar.
"Minha família fez uma viagem à Europa neste verão, e eu planejei tudo no ChatGPT”, disse ele no evento, informando que era sua primeira vez na Dinamarca. “Tudo o que fizemos em Copenhague foi sugerido pelo ChatGPT – onde nos hospedamos, o que visitamos, quais museus visitamos, e foi uma experiência excepcional.”
Taylor complementou que, embora o setor tenha "meio que evoluído desde a era das agências de viagens", agora elas apenas assumiram uma nova forma.
"Essa agência de viagens agora é uma IA. E cada consumidor, cada pequeno grupo viajando a trabalho, cada viajante corporativo, vai utilizar a IA para decidir o que fazer quando viaja. Acho que estamos em um novo mundo", reforçou.
Comunicação de IA vai para além do chat
Nos últimos tempos podemos observar que as marcas de viagens estão, cada vez mais, lançando recursos de chat de IA. Muitas empresas tradicionais, inclusive, deram os primeiros passos com a tecnologia de chat conversacional, incluindo Expedia, Booking.com e Priceline.
Mas o executivo da OpenAI disse que a voz, que algumas empresas já começaram a explorar, pode ser ainda mais importante que o bate-papo por texto no longo prazo.
“Há algumas diferenças demográficas, mas o telefone permanece. É realmente o último canal que não foi digitalizado até agora. Com a nossa plataforma, temos empresas realizando testes A/B em suas conversas telefônicas, o que é uma frase que não faria sentido há três anos, mas faz com um agente", disse.
Para ele, o que vem a seguir é uma experiência multimodal.
“Agora temos agentes com os quais você pode falar por voz, e isso realmente proporcionará uma experiência multimídia. Se você quiser mostrar um carrossel de quartos ou carros disponíveis, por exemplo, você pode misturar e combinar modos. Mas também chegaremos muito em breve ao vídeo, o que acho muito interessante", afirmou.
E, neste sentindo, segundo ele, o que é mais empolgante em superar os chatbots é a capacidade de atender os clientes onde eles estão, e que melhorar as interações com os clientes por meio da IA impulsionará a fidelidade e o valor vitalício.
Bret Taylor afirmou ainda que hoje em dia é caro fornecer call centers de atendimento ao cliente com suporte humano, o que leva as empresas a usar esse canal apenas para execução de transações ou suporte quando as coisas dão errado. Ele acrescenta que a IA pode ajudar a reduzir esses custos e melhorar o relacionamento com os passageiros.
Com informações do Phocuswire
PANROTAS no caminho da IA
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Este primeiro curso foi pensado e formatado com as agências de viagens em mente, mas se aplica a outras empresas de Turismo – da hotelaria às operadoras.
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