Raphael Silva   |   19/03/2018 17:22

Apostas diferentes: onde o Turismo busca novos negócios

Accor Hotels, Grupo Trend, Royal Palm Hotels & Resorts e Reed Travel Exhibitions revelaram suas diretrizes de mercado por meio dos líderes

Emerson Souza
Accor Hotels, Royal Palm, Trend e Reed Travel Exhibitions foram representados no painel que discutiu novas oportunidades de mercado
Accor Hotels, Royal Palm, Trend e Reed Travel Exhibitions foram representados no painel que discutiu novas oportunidades de mercado
A dinâmica do mercado no Turismo apresenta cada vez mais players na disputa pelos clientes, e mesmo as grandes companhias precisam encontrar novos meios para buscar negócios. Esse questionamento foi justamente o pilar do painel que reuniu representantes de marcas como a Reed Travel Exhibitions, responsável pela organização da WTM, Accor Hotels, Grupo Trend e Royal Palm Hotels & Resorts para uma discussão sobre a busca por novas oportunidades de mercado.

Se o objetivo é procurar novos negócios, as feiras turísticas aparecem exatamente para suprir essa necessidade ao levar fornecedores e compradores para encontros B2B. Ao falar do Brasil especificamente, o diretor sênior da Reed, Charlie Cracknell, destaca o amadurecimento do público para esse tipo de evento.

"[O Brasil] está ficando mais maduro, mais como a Europa. O brasileiro gosta de eventos, e o que fazemos é, cada vez mais, formular nosso evento em torno do que vocês querem", destacou Cracknell. Perguntado se há um futuro para um único modelo de feiras, o diretor rebateu: "Há espaço para todas. O importante é atender ao interesse de quem frequenta."

POSICIONAMENTO
Representadas na discussão, Trend, Royal Palm e Accor divergem em opinião como compradores. Luis Paulo Luppa, presidente do grupo turístico recém-adquirido pela CVC Corp, reafirma a ausência da empresa nas feiras de Turismo e revela como vai buscar novos negócios. "Tudo faz parte do momento", afirmou.

"A Trend é 100% agente de viagens. O que a gente pretende fazer, mantendo nosso DNA, é fazer o simples e o óbvio. Vamos continuar engajando o agente com tecnologia, vendendo a rentabilidade dele para maximizar a operação", explicou Luppa.

Quem segue parte da linha de pensamento de Luppa é a Accor, segundo o diretor de vendas para América do Sul, Paulo Frias. "Temos saído um pouco das feiras para ficar mais nos encontros pontuais, sendo mais seletivos com os eventos que vamos", afirmou.

De outro lado, a tecnologia também é pretexto da rede hoteleira na procura por novas oportunidades de negócios. O investimento milionário em otimizações digitais, com foco no consumidor final, visa divulgar as recentes aquisições da Accor para tirar o estigma de hotel corporativo da Accor e ganhar espaço no lazer.

"Estamos investindo em novas marcas para difundir essa imagem e mostrar nossa nova identidade", revelou Frias.

Por fim, o diretor executivo do Royal Palm, Antonio Dias, afirma que a rede ainda crê fortemente na força das feiras como fonte de negócios, mas faz uma crítica: "É importante que os estandes tenham profissionais com poder de decisão. Caso contrário, mostra que as empresas não dão o prestígio que os estandes merecem."

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