Raphael Silva   |   22/05/2015 15:12

Oldemar Teixeira (P1) fala sobre o home-office

Após o especial PANROTAS Gente, que integra a edição 1.166 do Jornal PANROTAS, abordar o trabalho home-office no turismo brasileiro, o Portal PANROTAS agora registrou a experiência de profissionais que operam neste modelo, em suas diferentes características. Para iniciar a série, o fundador..

Após o especial PANROTAS Gente, que integra a edição 1.166 do Jornal PANROTAS, abordar o trabalho home-office no turismo brasileiro, o Portal PANROTAS agora registra a experiência de profissionais que operam neste modelo em uma série de perfis. Para iniciar, o fundador da rede Poltrona 1, Oldemar Teixeira, de 55 anos, conta como foi passar a trabalhar de casa após mais de 20 anos dentro de um escritório.

Sócio fundador da rede de franquias de agências de viagens Poltrona 1 – ou somente P1 –, Oldemar de Nazaré Camargo Teixeira tem 55 anos de idade, 25 no turismo, e agora experimenta uma sensação completamente nova: trabalhar como home-office. Há um ano a Poltrona 1 vem implantando o sistema Home Extreme, trocando a clássica matriz por células operacionais que trabalham em função das operações de seus franqueados, e mudando a rotina de alguns profissionais da empresa, como Oldemar. “Fiquei por mais de 20 anos dentro de um escritório e agora tenho a chance de experimentar a liberdade de trabalhar neste modelo, podendo dar mais atenção aos clientes e aproveitar melhor o meu tempo”, disse Oldemar. “Esse é um exemplo de como podemos acabar com alguns problemas básicos como mobilidade, não enfrentando o trânsito das grandes metrópoles, e a restrição de horários”.

HOME-OFFICE PELA PRIMEIRA VEZ
O Home Extreme é uma “pulverização administrativa” da empresa, com o objetivo de facilitar a vida dos colaboradores e reduzir custos. Para o fundador da P1, esse modelo é o futuro para muitos setores do turismo, que já não comporta mais estruturas megalomaníacas e gastos exorbitantes. “Sempre colocamos o home- office como o primeiro degrau da longa subida que é a carreira de um agente de viagens, e essa mudança na estrutura da P1 mostra que isso pode funcionar também com os fornecedores”, disse.

A rotina de um home-office varia de acordo com sua função, e no caso de Oldemar, a situação é bem específica. A experiência de duas décadas no mercado o colocam como ponto fundamental desse momento de transição que a companhia vem passando. “Muitas vezes acontece de os agentes me procurarem ao invés de ir à fonte operacional, fazendo com que eu precise responder a diversos clientes ao mesmo tempo. Com isso, meu telefone acaba tocando durante o dia todo”, disse. A falta de interação direta com outros colaboradores e a necessidade de estar conectado 24 horas por dia são apenas alguns dos desafios do profissional que trabalha fora do escritório. Porém, para Oldemar, esses obstáculos são pequenos em relação ao grande passo que é este modelo.”O home-office é a salvação do turismo por ser adequado ao ramo e proporcionar opções mais livres e de baixo custo, seja para o agente de viagens ou para uma grande companhia”, analisou.

EXPERIÊNCIA COMO ALIADA
Por outro lado, um profissional home-office com experiência pode se beneficiar ainda mais, levando bons resultados também à empresa e também ao seu cliente. A autonomia de horários e de deslocamento faz de Oldemar uma pessoa mais livre, com maior tempo para pensar e tomar atitudes, além de não ficar sob pressão constante dentro de um escritório. “Uma das melhores coisas é a sensação de ser dono do próprio tempo e negócio, sem precisar se reportar a todo momento à um superior”, comentou Oldemar, que ainda exaltou um lado polêmico do trabalho remoto. “Optar pelo home office por querer aproveitar mais o lado familiar não é nenhum pecado, mas é preciso ter disciplina para não correr o risco de confundir o pessoal com o profissional, mistura que, por diversas vezes, acaba não dando muito certo”, completou.

CONTATO
Olde@Poltrona1.com.br

Tópicos relacionados