Biaphra Galeno   |   19/06/2013 21:47

Gol ressalta segurança operacional em workshop (SP)

A Gol deu início hoje a um workshop no Centro de Treinamento da Sim Industries, em Diadema (SP), voltado para jornalistas que tem como foco a segurança operacional.

A Gol deu início hoje a um workshop no Centro de Treinamento da Sim Industries, em Diadema (SP), voltado para jornalistas que tem como foco a segurança operacional. De acordo com o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, que abriu o treinamento, este tipo de interação não é usual, mesmo internacionalmente. “Temos prazer de apresentar a ‘nossa cozinha’, nossos procedimentos de segurança”, brincou o executivo.

O vice-presidente de Operações, Adalberto Bogsan, ressaltou a certificação Iata Operational Safety Audity (Auditoria de Segurança Operacional da Iata, chamada IOSA). “Quando falamos de segurança e qualidade, temos de pensar em treinamento dos nossos pilotos e a Gol é uma empresa reconhecida mundialmente por ser segura.”

Para conseguir o certificado, a Iata realiza uma auditoria em 936 itens a cada dois anos e, conforme o diretor de Segurança Operacional da Gol, Sérgio Quito, a companhia torna a questão de segurança uma cultura dentro da empresa. “Temos uma publicação interna para o pessoal que trabalha no operacional, entre os quais pilotos e mecânicos, para que acompanhem as novidades em relação ao assunto.” Dos itens analisados pela Iata, cerca de 60% são ligados à segurança.

EFEITO SISTÊMICO
O diretor de Operações, Pedro Scorza, afirma que a preocupação primordial da Gol é com a segurança e esta premissa reflete-se de forma orgânica em pontualidade, economia e, principalmente, na experiência dos clientes. “Buscamos sempre melhorias e somos vanguardistas em relação a melhorias contínuas.”

Em julho do ano passado, a Gol registrou um índice de pontualidade de 37,4%. Em janeiro deste ano, pulou para 60,3% e, em maio, 70,6%. “Pela legislação, um atraso só é caracterizado 15 minutos depois do horário em que o avião deveria ter decolado. Para nós, é um minuto. Usamos esta medida para elevar os nossos padrões de qualidade”, explica Scorza.

OLHO NO RELÓGIO
Sobre atrasos, o diretor de Operações é enfático: “existe uma mítica de que, quando um voo não está cheio, é cancelado. Isso não é verdade. Há diversos motivos que podem levar um cancelamento. Muitas vezes, é mais barato que o voo saia vazio do que cancelá-lo”.

Como efeito dominó, o atraso de um voo em Fortaleza, por exemplo, pode causar atraso em uma operação no Rio de Janeiro, com destino a Porto Alegre. O motivo é simples: a aeronave que faria a rota está parada na capital do Ceará. “Muitas vezes, as pessoas não entendem esta logística e acham que seria viável deixar uma aeronave reserva em todas as rotas que operamos, algo que é impossível.”

CONTINUAÇÃO
O workshop vai amanhã para Minas Gerais, onde a Gol tem o seu Centro de Manutenção de Aeronaves, no aeroporto de Confins, em Lagoa Santa. De acordo com a companhia, é o maior e mais avançado complexo tecnológico do gênero na América Latina.

Foto: Biaphra Galeno

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Avatar padrão PANROTAS Quadrado azul com silhueta de pessoa em branco ao centro, para uso como imagem de perfil temporária.

Conteúdos por

Biaphra Galeno

Biaphra Galeno tem 2461 conteúdos publicados no Portal PANROTAS. Confira!

Sobre o autor

Colaboração para o Portal PANROTAS