Para o ministro de Aviação Civil, Moreira Franco, será muito difícil alterar a política de formação de preço do querosene de aviação, uma das demandas feitas pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), ontem, em reunião entre as companhias e a Secretaria de Aviação Civil. “Será muito difícil uma mudança nesse sentido, com alteração na formação do preço apenas do querosene de aviação. A política de preços de combustível é algo maior e dificilmente haverá alguma alteração para tornar mais barato apenas o querosene de aviação”, disse em entrevista após sua participação no 2º Aviation Day.

A Abear entregou ao ministro Moreira Franco duas agendas, uma de governabilidade e outra estratégica, na definição do presidente da associação, Eduardo Sanovicz. “Para acompanhar a agenda de governabilidade, constituímos um grupo de quatro pessoas, comigo e Ronaldo Jenkins, da Abear, o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, e o representante da SAC, Rogério Coimbra”, contou Sanovicz. Da agenda estratégica, constam demandas como a elaboração de uma Política Nacional do Querosene de Aviação e da Política Nacional Unificada de Tributação do Querosene de Aviação.