Maria Izabel Reigada   |   24/03/2015 13:49

"Infraero primeiro, concessões depois", defende Padilha

BRASÍLIA – Nem as novas concessões de aeroportos à iniciativa privada, nem a aviação regional. A prioridade máxima da Secretaria de Aviação Civil (Sac), agora, é com a Infraero, segundo o ministro Eliseu Padilha, titular da pasta. “A reestruturação da Infraero, com sua divisão em

BRASÍLIA – Nem as novas concessões de aeroportos à iniciativa privada, nem a aviação regional. A prioridade máxima da Secretaria de Aviação Civil (Sac), agora, é com a Infraero, segundo o ministro Eliseu Padilha, titular da pasta. “A reestruturação da Infraero, com sua divisão em três empresas, é nossa prioridade máxima, neste momento. Precisamos da Infraero Serviços, que deverá ter um parceiro internacional, estamos procurando; da Infraero Participações, uma vez que a Infraero deixou de seu uma empresa monopolista e passou a ter participação de 49% nos cinco maiores aeroportos do País; e da Infraero Navegação Aérea”, disse o ministro, durante a abertura da Airport Infra Expo, evento que ocorre em Brasília hoje e amanhã, debatendo nesta etapa a gestão de aeroportos.

Também participando do evento, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, lembrou que as concessões dos seis aeroportos realizadas fez encolher a receita da empresa em 58%, transferindo apenas um terço dos custos da Infraero para o setor privado. “Precisamos corrigir essa disparidade, em primeiro lugar”, afirmou o ministro. Segundo ele, após o fortalecimento da Infraero, entra em pauta a concessão de novos aeroportos, começando por Porto Alegre, Florianópolis e Salvador. “Em Porto Alegre, como se trata de um greenfield (construção de um novo aeroporto), o processo pode ser mais demorado, mas esperamos que a licitação esteja concluída entre 360 e 460 dias”, afirmou.

Sobre a aviação regional, que o ministro classificou como “a menina dos olhos da presidente Dilma”, Eliseu Padilha garantiu que dos 270 aeroportos regionais, 83% estão em operação. “Apenas 17% terão de ser construídos ou reaproveitados e, nesse caso, já estamos na etapa de licenciamento ambiental”, disse. O ministro fez elogios às equipes da Infraero e da Anac e lembrou ainda dos avanços do setor. “Sou do tempo em que andar de avião era coisa para ricos. Agora, é quase popular, com aumento de 100% no número de passageiros nos últimos dez anos”, apontou. “Tenho a certeza absoluta de que teremos céu de brigadeiro no Brasil por longo tempo, ao menos nos próximos 20 anos, com média de crescimento anual de 7%”, defendeu.

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