Karina Cedeño   |   08/06/2015 17:45

Aéreas devem preencher 80% de seus assentos este ano

De acordo com pronunciamento do diretor geral e Ceo da Iata, Tony Tyler, durante o 71ª Annual General Meeting (AGM) e World Air Transport Summitda, realizado em Miami, é esperado que a indústria como um todo gere, neste ano, um lucro líquido de US$ 29, 3 bilhões.

De acordo com pronunciamento do diretor geral e CEO da Iata, Tony Tyler, durante o 71ª Annual General Meeting (AGM) e World Air Transport Summitda, realizado em Miami (Estados Unidos), é esperado que a indústria aérea gere, neste ano, um lucro líquido de US$ 29,3 bilhões.

“Este ano, espera-se que as companhias aéreas preencham 80% de seus assentos disponíveis, um nítido sinal de progresso nos negócios. Mas é importante frisar que o desempenho do setor está longe de ser uniforme. Enquanto algumas transportadoras norte-americanas têm contribuído com mais da metade do lucro gerado pela indústria – em torno de US$ 15,7 milhões -, outras têm enfrentado enormes desafios. A quantia de US$ 29,3 bilhões parece ser um número grande, mas deve-se lembrar que este valor está relacionado a receitas de US$ 727 milhões. Sendo assim, a margem de lucro obtida é de 4%, de maneira suada”, diz Tyler.

Ele ainda cita, para ressaltar os contrastes, os lucros por passageiro obtidos pelas aéreas, cuja média é de US$ 8,2. “As companhias da América do Norte irão gerar mais do que o dobro deste valor, em torno de US$ 18,1, enquanto as do Oriente Médio terão um lucro por passageiro de US$ 9,3. Em contrapartida, as empresas europeias irão gerar US$ 6,3 por passageiro, e na Ásia-Pacífico, US$ 4.2. No que se refere à América Latina e à África, este valor é de US$ 2,2 e US$ 1,5, respectivamente”, conclui o diretor e CEO da Iata.

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