Henrique Santiago   |   03/11/2015 19:04

Emirates critica Delta e sugere substituir voo para Atlanta

pós atacar as companhias aéreas do Golfo Pérsico e seu suposto monopólio, a transportadora norte-americana recebeu uma resposta à altura da Emirates Airline, que integra o grupo das três maiores empresas da região, completada por Etihad Airways e Qatar Airways.

Com a saída da aliança Airlines For America (A4A) e o cancelamento da rota Atlanta-Dubai, a Delta Air Lines tem alçado voos turbulentos nas últimas semanas. Após atacar as companhias aéreas do Golfo Pérsico e seu suposto monopólio, a transportadora norte-americana recebeu uma resposta à altura da Emirates Airline, que integra o grupo das três maiores empresas da região, ao lado de Etihad Airways e Qatar Airways.

Em comunicado, a aérea árabe afirma que a ocupação dos voos da Delta para Dubai ultrapassa 85% e os estudos da Emirates apontam que o serviço é “altamente lucrativo, com rendimento de US$ 10 milhões ao ano, ou margem líquida de 7%. Com o fechamento do voo, a Emirates destaca que está à procura de preencher o buraco deixado pela norte-americana com a possível criação do serviço para Atlanta.

“A Delta tem o monopólio da rota Atlanta-Dubai, eles podem carregar o tráfego aéreo que é projetado por transportadoras não norte-americanas e aproveitar de altos índices de ocupação e receita. No padrão de qualquer companhia aérea, estas condições são lucrativas e dificilmente uma razão para cancelar o serviço Atlanta-Dubai”, destacou a Emirates.

Em seguida, a companhia aérea foi mais dura em sua crítica, pontuando que o objetivo da Delta é ganhar mais dinheiro e as companhias do Golfo deveriam ser deixadas de lado nessa disputa.

“Nós só podemos concluir que esta é uma mudança política para posicionar a Delta como “vítima” das transportadoras do Golfo Pérsico, o que é risível, considerando o seu tamanho e sua rentabilidade. Ou talvez seja porque eles desejam reimplantar suas aeronaves em outras rotas transatlânticas que têm receitas ainda mais altas em razão da imunidade que aproveitam com seus parceiros de aliança”, concluiu o texto.

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