A três dias do lançamento do voo diário entre São Paulo e Orlando, a Delta Air Lines procura agir para que a crise brasileira não afete a saúde da nova rota. O presidente da companhia aérea para América Latina e Caribe, Nicolas Ferri, reconhece as dificuldades econômicas do País.

Antes mesmo de a aeronave decolar pela primeira vez, a empresa já pretende tornar o serviço diário em fevereiro de 2016. “Trabalhamos fortemente para garantir o sucesso do voo. Somos ágeis para nos adaptar às condições do mercado e vamos continuar a monitorar a situação do Brasil para atender com a flexibilidade necessária”.

Em meio a situações desfavoráveis é possível encontrar soluções para o ano que está por vir. E a resposta está na vindoura rota para Orlando. “O fortalecimento do dólar vai ajudar a trazer dólares do turismo para a região e, portanto, este voo é importante para capturar o potencial de tráfego e mercado”, destacou o executivo.

Com parceiras como a Gol, Aeromexico e Aerolíneas Argentinas na expansão do território latino-americano, a Delta enxerga na companhia brasileira a mola propulsora para o crescimento na região. Segundo Ferri, a empresa comandada por Paulo Kakinoff contribui com média de 8% em todos os demais voos do interior do Brasil e em 24% da receita de bordo para o novo voo São Paulo-Orlando.