Roberta Queiroz   |   03/06/2016 16:37

Iata pede que aéreas desencorajem tráfico de animais

A 72a Assembleia Anual da Associação Internacional de Transporte Aérea (Iata) aprovou com unanimidade uma resolução que denuncia o comércio ilegal de animais silvestres e de seus produtos. A entidade se comprometeu a formar parcerias com autoridades governa


Emerson Souza
Tony Tyler é diretor geral e CEO da Iata

A 72a Assembleia Anual da Associação Internacional de Transporte Aérea (Iata) aprovou com unanimidade uma resolução que denuncia o comércio ilegal de animais silvestres e de seus produtos. A entidade se comprometeu a formar parcerias com autoridades governamentais e organizações conservacionistas na luta contra os traficantes de animais ameaçados de extinção.

“O comércio ilegal de animais silvestres é um perigo para a sobrevivência de muitas espécies ameaçadas de extinção, as comunidades e empresas locais que dependem delas e apresenta um risco à saúde e à segurança”, argumentou o diretor geral e CEO da Iata, Tony Tyler. “Alinhada com o nosso amplo compromisso com a sustentabilidade, a indústria aérea está reforçando o seu papel ao ajudar a acabar com as atividades hediondas da caça ilegal e do tráfico”, concluiu.

O documento pede que os governos empreguem recursos adicionais para confrontar o contrabando e lista algumas sugestões para as companhias aéreas, são elas: conscientização de passageiros, parcerias com aeroportos e outros stakeholders para contribuir com as agências fiscalizadoras e adoção de políticas para desencorajar o tráfico.

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