Henrique Santiago   |   03/06/2016 14:51

Latam injeta R$ 20 mi em superoperação na Rio 2016

A dois meses da Olimpíada e 96 dias da Paralimpíada no Rio de Janeiro, a Latam Airlines Brasil, apoiadora oficial do evento, revelou hoje em primeira-mão à imprensa a operação preparada para receber os visitantes do Brasil e do mundo durante o períod


Jhonatan Soares
Time da Latam Brasil: Mauricio Oliveira, Sergio Lazzari, Eduardo Costa, Rafael Walker e Amália Riboldi

A dois meses da Olimpíada e 96 dias da Paralimpíada no Rio de Janeiro, a Latam Airlines Brasil, apoiadora oficial do evento, revelou hoje em primeira-mão à imprensa a operação preparada para receber os visitantes do Brasil e do mundo durante o período.

O diretor sênior de Serviços e Inovação da companhia aérea, Eduardo Costa, destacou o investimento de R$ 20 milhões para o trabalho especialmente preparado para a Rio 2016. "É a maior operação logística do mundo e isso demanda uma grande operação", garantiu ele.

O montante injetado divide-se em ações operacionais (R$ 15 milhões) e eventuais contingências (R$ 5 milhões) durante o evento esportivo. Segundo Costa, à parte da pontualidade e rapidez no atendimento, o fator mais preocupante é atender os atletas e passageiros com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida.

Entre os destaques na acessibilidade, a Latam Brasil desenvolveu cadeiras de rodas especiais para os passageiros. Concebida como uma ação pioneira, o objeto pode transitar por qualquer corredor de avião, independentemente de ser um Airbus 319 ou um Boeing 767.

Para que não ocorra nenhum atraso de voo, os passageiros vão se locomover com suas cadeiras de rodas próprias para, então, utilizar a da Latam até chegar em seu assento.

O diferencial da operação é o seguinte: o item do viajante será recolhido através da porta do outro lado da entrada e uma equipe irá utilizar uma plataforma elevatória para retirar e guardar o objeto. “É um trabalho logístico muito forte do qual nos orgulhamos muito. Com certeza será um dos maiores legados da nossa operação”, disse ele.

Além de treinar seus funcionários para as mais possíveis adversidades, a companhia preparou uma central especial de controle que estará aberta 24 horas por dia. Uma equipe irá solucionar qualquer tipo de contingência, como atraso e cancelamento de voos, por exemplo.

Os atletas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos poderão fazer check-in e despachar bagagens na própria Vila Olímpica. De acordo com Costa, essa medida agiliza o processo habitual pré-voo e, por outro lado, impede eventuais atrasos.

A frota de aeronaves da companhia terá à disposição seis aeronaves a mais - quatro A320 em Brasília, Congonhas e Guarulhos, um B777 e um B767, sendo esses últimos apenas em Guarulhos para cobrir prováveis contingências em conexões. São 100 voos extras disponíveis à venda e o total poderá chegar a 300 saídas.

NÚMEROS DA OPERAÇÃO
Em um quadro comparativo com a Copa do Mundo no Brasil, a Rio 2016 receberá cerca de 1,6 milhão de espectadores, enquanto o evento futebolístico teve duração de 31 dias, três a mais que o olímpico. Serão mais de 27 mil atletas de 206 países contra 2,5 mil profissionais de 32 nações.

Uma cidade-sede, com exceção de Belo Horizonte, Brasília Manaus, Salvador e São Paulo, que receberão os jogos de futebol feminino e masculino diante de 12 cidades evento na Copa de dois anos atrás. Os níveis de segurança e complexidade de bagagem são considerados altos.

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