Brunna Castro   |   28/07/2016 17:19

Boeing tem prejuízo de US$ 234 milhões no 2º trimestre

A Boeing registrou no segundo trimestre deste ano um prejuízo líquido de US$ 234 milhões. No mesmo período de 2015, a companhia havia obtido um lucro de US$ 1,11 bilhão. Na mesma base de comparação, a receita da empresa teve crescimento de 1%, c

A Boeing registrou no segundo trimestre deste ano um prejuízo líquido de US$ 234 milhões. No mesmo período de 2015, a companhia havia obtido um lucro de US$ 1,11 bilhão. Na mesma base de comparação, a receita da empresa teve crescimento de 1%, chegando a US$ 24,756 bilhões. O resultado representou uma perda por ação de US$ 0,37.

De acordo com a empresa, o prejuízo foi determinado por eventos não recorrentes, que se relacionam com a reclassificação de gastos em projetos de novos modelos como o 787, o 747 e o cargueiro militar. Tais itens representaram uma perda de US$ 3,23 por ação no balanço da companhia.

Entre abril e junho deste ano, a Boeing gerou um caixa operacional de US$ 3,23 bilhões - valor pouco abaixo dos US$ 3,29 bilhões registrados em 2015.

SEGMENTOS
No segmento comercial, a empresa registrou uma receita de US$ 17,5 bilhões, valor 3% maior do que o ano anterior, com 199 aviões entregues. Essa unidade teve prejuízo operacional de US$ 973 milhões.

No setor de defesa e segurança, a Boeing teve receita de US$ 7,2 bilhões, 5% menos que um ano antes. O lucro operacional, por sua vez, foi de 593 milhões, um crescimento de 9% na base anual.

PROJEÇÕES
Com a divulgação dos resultados, a Boeing reafirmou suas projeções de receita para 2016, que estimam um número entre US$ 93 bilhões e US$ 95 bilhões. Para geração de caixa, a estimativa é em torno de US$ 10 bilhões.

A companhia, entretanto, revisou para baixo a estimativa de lucro por ação, que foi de uma faixa entre US$ 8,45 e US$ 8,65 para uma margem entre US$ 6,40 e US$ 6,60.

A carteira de pedidos firmes a entregar da companhia (backlog) somava US$ 472 bilhões em 30 de junho, valor inferior aos US$ 480 bilhões registrados em 31 de março.


*Fonte: Valor Econômico

Tópicos relacionados