Cerca de três semanas após o acidente que vitimou a delegação da Chapecoense, mais uma queda de aeronave aconteceu dentro do território colombiano. Desta vez, um Boeing 727 da Aero Sucre (HK-4544) que saía do aeroporto de Puerto Carreño com destino a Bogotá teve problemas ao levantar voo e caiu cerca de três minutos após a decolagem.

Empresa especializada em transporte de cargas, a colombiana Aero Sucre não tinha passageiros a bordo no momento. Seis tripulantes faziam a operação do voo, dos quais cinco faleceram. De acordo com a Aeronáutica Civil da Colômbia, o único sobrevivente da tragédia, o técnico de voo Diego Armando Vargas Bravo, foi atendido em um hospital da região e está sendo transportado para Bogotá em um avião ambulância da Força Aérea Colombiana.

Em vídeo, o secretário de segurança aérea da Aeronáutica Civil colombiana, Freddy Bonilla, fez um comunicado sobre o acidente. “Esse voo era totalmente de carga, não havia passageiros, as equipes de investigação já estão a campo realizando os protocolos de investigação, fazendo os primeiros procedimentos para estabelecer as causas deste lamentável acidente”, disse.

Imagens de cinegrafistas amadores mostram que o Boeing 727 teve dificuldades para levantar voo – algo que não é raro para aeronaves desse porte na curta pista do aeroporto de Germán Olano. Jaime Cantillo (capitão), Mauricio Guzmán (copiloto), Pedro Duarte (engenheiro de voo), Felipe Vargas (despachador) e Nelson David Rojas (operador de empilhadeira) foram as vítimas fatais do acidente.