Renato Machado   |   02/02/2017 13:02

Recorde: aéreo global transportou 3,7 bilhões pax em 2016

A Iata divulgou, nesta quinta-feira, os números referentes ao tráfego de passageiros e cargas em 2016.



A Iata divulgou, nesta quinta-feira, os números referentes ao tráfego de passageiros e cargas em 2016. Com o relatório fechado, a entidade mostra que a aviação obteve melhoras na demanda, chegando a um recorde de 3,7 bilhões de passageiros em 2016. No comparativo com 2015, o crescimento na taxa de passageiros transportados por quilômetros pagos (em RPK) foi de 6,3% na escala global. Para o mercado regional brasileiro, o comentário é de preocupação pelo 17º mês em queda consecutivo.

“A indústria aérea foi uma boa história em 2016”, comemorou o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac. “A conectividade aumentou com o implemento de 700 novas rotas e uma queda média de US$ 44 nos tíquetes de volta ajudaram a tornar as viagens aéreas ainda mais acessíveis”, complementou. O executivo ainda celebrou o recorde de passageiros transportados: 3,7 bilhões.

Oriente Médio (+12,9%), Ásia-Pacífico (+11,2%) e Europa (+10,7%) foram os três mercados com maior crescimento percentual em RPK no comparativo 2016/2015. Com aumento de 3,1%, a América do Norte foi a região com crescimento mais lento.

De Juniac citou, como um desafio para o futuro, o trabalho em conjunto com governos para o aprimoramento de infraestrutura. “Se alcançarmos isso, teremos grande potencial para uma indústria aérea mais segura e sustentável, pronta para criar mais empregos.”

BRASIL
“A desafiante queda econômica no Brasil continua a afetar na demanda de passageiros; o RPK doméstico baixou em termos anuais pelo 17º mês consecutivo em dezembro e caiu em 5,5% em 2016 como um todo”, afirma o documento.

Ainda assim, a Iata vê um lado positivo pela baixa drástica na oferta. “A capacidade doméstica encolheu mais do que a demanda em 2016 (-5,8%). Como resultado, o fator de carga no ano para o Brasil superou a taxa dos 80% pela primeira vez desde o início da série histórica, em 1990”. Dado este que globalmente atingiu recorde histórico em 2016: 80,5%.

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