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Henrique Santiago   |   07/04/2017 16:50

Aviação global tem fevereiro positivo, dizem dados da Iata

O mês de fevereiro marcou 28 dias de alta demanda no tráfego aéreo internacional, segundo avaliação da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). O período registrou incremento de receita de quilômetros por passageiro pag

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O mês de fevereiro marcou 28 dias de alta demanda no tráfego aéreo internacional, segundo avaliação da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). O período registrou incremento de receita de quilômetros por passageiro pago (RPK) de 4,8%.

Ainda abaixo do crescimento de janeiro, as comparações anuais não são 100% exatas, pois fevereiro de 2016 caiu em um ano bissexto. Ao ajustar para um dia a menos, a alta foi de 8,6%, um pouco menos que o aumento em janeiro de 8,9%. A capacidade mensal, medida em quilômetros com assentos disponíveis (ASK), aumentou em 2,7%, e a ocupação subiu 1,6% para 79,5%.

A demanda por voos internacionais no segundo mês do ano cresceu 5,8% em relação a fevereiro do ano passado. Mas, novamente, ao ajustar com o 2016 bissexto há um leve aceleramento em comparação com janeiro. A capacidade subiu 3,4% e a ocupação chegou a 78,4% (+1,8%).

Já o mercado doméstico obteve alta de 3,3% no período analisado. O Brasil, um dos dez principais do mundo, juntamente como Austrália e Estados Unidos, registrou leves quedas. Com 1,2% de share mundial, a aviação brasileira teve decréscimo de 4,8% em RPK, baixa de 5,8% em ASK e ligeiro incremento de 0,9% em ocupação, totalizando 79,4%.

DESEMPENHO LATINO
O tráfego de passageiros na América Latina teve uma performance de destaque, com alta de 5,9% comparado com fevereiro de 2016. Em resumo, a capacidade aumento 2,8%, elevando a ocupação para 81,4%, o maior índice entre todas as regiões. A alta demanda internacional dentro da América do Sul tem compensado a baixa na América do Norte, avaliou a Iata.

Atualmente, a América Latina tem uma representatividade de 5,2% da demanda de passageiros em voos internacionais, à frente apenas da África (2,2%). A liderança fica com Ásia-Pacífico (32,9%), seguida por Europa (26,4%), América do Norte (23,7%) e Oriente Médio (9,6%).

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