Brunna Castro   |   28/04/2017 18:45

Lufthansa, Swiss e Austrian mudam regra sobre cockpit

A Swiss, a Austrian Airlines e a Lufthansa, subsidiárias do grupo Lufthansa, irão abolir uma regra que exige a presença de duas pessoas no cockpit. A mudança valerá a partir de 1 de maio.

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Lufthansa, Austrian Airlines e Swiss, subsidiárias do grupo Lufthansa, irão abolir uma regra que exige a presença de duas pessoas no cockpit. A mudança valerá a partir de 1º de maio.

As aéreas reverterão a regra para disposições anteriores referentes ao acesso ao cockpit, além de uma série de medidas adicionais de segurança, conforme informou o site Air Transport World. As medidas valerão para as frotas Airbus, Boeing e Embraer, segundo o porta-voz da Austrian Airlines, Peter Thier. "A única exclusão é a nossa [Bombardier] Dash 8 Q400 frota", esclareceu.

O grupo Lufthansa introduziu a regra de duas pessoas no cockpit como medida de precaução após o acidente com o avião da Germanwings, que foi deliberadamente direcionado aos Alpes franceses em 24 de março de 2015, matando as 150 pessoas a bordo. No mesmo mês do acidente, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação emitiu uma recomendação temporária, propondo que dois membros da tripulação, incluindo ao menos um piloto qualificado, deveriam ocupar o cockpit durante o voo. A recomendação foi revisada pela agência durante o verão do ano passado, oferecendo às companhias a opção de abolir a regra, desde que critérios adicionais fossem cumpridos.

De acordo com a Swiss, a ação que eliminará a regra está de acordo com uma ampla revisão de segurança, que concluiu que a medida não aumenta a segurança de voo e, na verdade, apresenta riscos adicionais às operações diárias.

As três companhias aéreas afirmaram que irão cumprir todos os requisitos exigidos pela agência para abolir a regra, que incluem: garantir critérios e procedimentos de seleção adequados para avaliar as exigências psicológicas e relevantes para a segurança dos pilotos; garantir condições de emprego estáveis para a equipe do cockpit; dar aos pilotos fácil acesso a qualquer programa de apoio psicológico ou de outro tipo que eles possam precisar; e demonstrar uma capacidade como empresa para minimizar os riscos psicológicos e sociais aos quais os pilotos estão expostos, como perda de licença.


*Fonte: Air Transport World

conteúdo original: http://bit.ly/2oTPc7T

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