A United Airlines iniciou os três primeiros meses do ano com números satisfatórios. O balanço do primeiro trimestre aponta alta de 2,7% em receita em comparação com o mesmo período de 2016. Ao todo, a companhia aérea obteve performance de US$ 8,4 bilhões.

A receita consolidada de passageiro por assento (PRASM, em inglês) é considerada pela empresa “plana”. O yield consolidado, ou seja, o lucro, aumentou 0,4% em relação ao primeiro trimestre de 2016. Para o restante do ano, a United enxerga otimismo para obter lucros, mesmo vivenciando dias turbulentos ultimamente.

Outros números apontam despesas operacionais de US$ 8,1 bilhões (+7,9%). O custo unitário consolidado por quilômetro disponível (CASM) aumentou 5,1% em razão de maior consumo de combustível e o impacto de acordos trabalhistas com sindicatos, justificou a transportadora.

O diretor executivo da aérea, Oscar Munoz, usa o incidente do passageiro retirado brutalmente de um voo com overbooking como justificativa para melhorar a entrega de serviços e valores aos passageiros.

“Isso [o voo] vai provar ser um divisor de águas em nossa empresa e estamos mais determinados do que nunca em colocar nossos clientes no centro de tudo. Estamos dedicados em estabelecer um padrão de serviço ao consumidor entre as transportadoras norte-americanas, assim como elevaremos a experiência do nosso passageiro da reserva à inspeção de bagagem”, declarou.