A partir do próximo domingo, passageiros Delta Air Lines poderão utilizar gratuitamente aplicativos de mensagens durante todo o voo – seja Whatsapp, Messenger ou iMessage. A novidade da aérea norte-americana, simples na execução, traz consigo a discussão sobre como o viajante atual quer fazer uso de seu tempo ocioso em uma aeronave.

“Fizemos um estudo e vimos que a troca de mensagens consome muito pouco de tráfego do equipamento. Acaba não atrapalhando a navegação de outras pessoas”, afirma o diretor geral para Brasil da Delta, Fabio Camargo. A comercialização de planos para quem busca um uso mais robusto segue, com valores a partir de US$ 16 por dia – a companhia garante que as trocas de mensagens de não-pagantes não afetarão a experiência dos demais usuários.

“As pessoas não conseguem mais ficar nove horas desconectadas do mundo”, comenta Carmago. “É horrível aquela sensação de que algo importante está acontecendo e você não tem como saber.” De acordo com a Delta, apenas “palavras e emojis” poderão ser trocadas – estão excluídos SMS, áudios, fotos e vídeos. A aérea também alerta que é necessário ter o aplicativo em questão previamente instalado no celular antes do voo.

Quase brasileira
A participação da Delta na 45ª Abav Expo e 48º Encontro Braztoa marca os 20 anos de atuação da aérea no mercado brasileiro. “É uma marca super emblemática. Um período ininterrupto, com crise, sem crise, o que só demonstra o carinho da Delta com o Brasil”, comenta o diretor geral, que relembra o salto entre o voo único para São Paulo e Rio de Janeiro em 1997 e as 30 frequências semanais da atualidade.

“A Delta está querendo se tornar um player global e a melhor maneira é através de seus parceiros. A Gol é o nosso parceiro estratégico no Brasil, para a gente é super importante”, comenta Fabio Camargo.

“Chegamos a 220 cidades norte-americanas saindo do Rio e de São Paulo. Junto com a Gol a gente faz 50 cidades. Fizemos um estudo que mostra que 99% de quem viaja entre Brasil e Estados Unidos sai das cidades dentro da malha Delta/Gol. A gente não precisa muito mais do que a Gol oferece para estar presente no mercado brasileiro.”