Renê Castro   |   25/01/2017 15:34

Cai o número de famílias brasileiras endividadas em 2016

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a edição 2016 da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de 2016. A análise revela que houve redução de 3,9% no número m&

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Cartão de crédito segue como uma das principais causas do endividamento
Cartão de crédito segue como uma das principais causas do endividamento

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a edição 2016 da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de 2016. A análise revela que houve redução de 3,9% no número médio de famílias endividadas em relação a 2015.

Apesar de o número de famílias com dívidas ter permanecido abaixo do patamar observado em 2015, os indicadores de inadimplência apresentaram alta no período, principalmente no terceiro trimestre do ano.

A parcela de famílias com contas ou dívidas em atraso alcançou 23,6%, 18,4% a mais do que o registrado em 2015. Já o total de famílias que não tiveram condições de pagar suas contas em atraso e permaneceram inadimplentes alcançou 8,9% – um aumento de 25,2% em comparação com o ano anterior.

“A queda do nível de endividamento e o aumento da inadimplência foram reflexos da retração da economia doméstica em 2016. A desaceleração do consumo proveniente da piora do mercado de trabalho e das altas taxas de juros ocasionou maior dificuldade às famílias para honrar os seus compromissos no período”, explica a economista da CNC, Marianne Hanson.

OS VILÕES
Como nos anos anteriores, o cartão de crédito foi o principal responsável pelo endividamento. Em 2016, a modalidade foi o agente de dívida para 77,1% das famílias. O carnê vem em segundo lugar, apontado por 15,4% do público. Com 10,3% de representação, destaca-se o crescimento da participação do crédito pessoal entre os tipos de dívidas mais citados, ao contrário da tendência de redução observada nos últimos três anos de pesquisa, segundo a CNC.

Apesar de a parcela média da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas ter permanecido estável no período, com 30,6%, houve piora na percepção das famílias em relação ao seu nível de endividamento. A média anual do percentual de entrevistados que relataram estar muito endividados aumentou de 12,4% em 2015 para 14,3% em 2016.

Os dados foram coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores. Para acessar o estudo completo, clique aqui.

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