Em 2016, foram quase 126 mil brasileiros na República Dominicana. Um número que, apesar de representativo, significou uma queda sobre o ano anterior. Muito em função do corte de frequências aéreas nas rotas para o país por parte das aéreas que operam no Brasil, segundo o diretor do Escritório de Turismo dominicano para o Brasil, René Contreras.

"Somente a Gol caiu de 14 para quatro frequências semanais, enquanto a Latam passou a operar via Lima, o que a Avianca também faz. As companhias aéreas entraram em uma guerra de preços que não é saudável, e o resultado não foi positivo", comentou Contreras durante a WTM Latin America.

O representante dominicano é, entretanto, mais um a observar uma retomada no mercado brasileiro, e espera que isso possa se traduzir na volta de voos que foram perdidos. E até mesmo na chegada de novas companhias aéreas. "Estamos negociando com uma aérea brasileira, e ainda não podemos revelar detalhes, mas até o início do ano que vem espero ter confirmados novos voos", disse. Como Latam e Gol já voam para o país, restam Azul e Avianca Brasil como candidatas.

DIVERSIFICAÇÃO
Na obtenção de novos voos e no deslocamento turístico dentro do país, a República Dominicana espera reduzir a dependência hoje observada em relação a Punta Cana - hoje, 95% dos brasileiros que vão ao país caribenho escolhem o balneário como destino. "Temos Puerto Plata em crescimento, e aeroportos que precisam ser melhor explorados. La Romana, por exemplo, está a 25 minutos de Punta Cana e tem uma ótima infraestrutura, mas ainda é preciso fazer um trabalho de marketing para deixar isso claro aos viajantes", afirmou.