Rodrigo Vieira   |   05/04/2017 13:35

"WTM prova retomada do Brasil", diz secretário argentino

IVA e política de aviação já vêm sendo refletidas aqui no País

Marluce Balbino
O secretário de Turismo da Argentina, Alejandro Eloy Lastra, com Roberto Palais, do Inprotur
O secretário de Turismo da Argentina, Alejandro Eloy Lastra, com Roberto Palais, do Inprotur

As reuniões desse primeiro dia de WTM Latin America 2017 animam o secretário de Turismo da Argentina, Alejandro Eloy Lastra. Para ele, há uma nítida retomada sendo sentida no começo do ano. Em 2015, foram cerca de 600 mil brasileiros na Argentina, menos da metade do que já foi alcançado no início da década, 1,3 milhão.

No planejamento estratégico para 2019, o Turismo argentino vê a possibilidade desse número voltar a crescer, e até bater o recorde anterior. A meta é chegar a cerca de nove milhões de turistas internacionais, sendo dois milhões brasileiros.

E o novo momento é propício a isso, de acordo com Eloy Lastra. “É claro que é um processo gradual, mas a devolução do IVA em hospedagem vai impulsionar esse crescimento de visitantes internacionais. Estamos fazendo uma campanha intensa para espalhar a notícia pelo mundo.”

A liberação dos vistos para norte-americanos também elevou o número de estrangeiros na Argentina. “Pretendemos estender a política para canadenses e australianos. Todas essas medidas servem para captar mais visitantes. Nosso presidente Mauricio Macri entendeu a importância da atividade para nossa economia, e depois de um ano e meio sentimos crescimento na chegada de turistas fora da fronteira.”

Também há um trabalho em relação ao transporte aéreo. Foram autorizadas 135 rotas de cabotagem que não precisam passar por Buenos Aires, abrindo espaço para outras rotas argentinas. O presidente entende a importância da aviação para o Turismo e a economia, e o interesse de Azul e Latam em voar direto para Bariloche já mostram isso.

O Turismo corporativo e de reuniões também é um trunfo. Segundo Lastra, vai haver uma reunião do G-20 em 2018, mas há muitos congressos e convenções mundiais sendo atraídos. “Estamos nos mostrando amigáveis a esse mercado”, concluiu Lastra.

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