Marcos Martins   |   13/11/2017 16:41

Las Vegas tem queda na reserva de voos após atentado

Análise da Forward Keys indica que a maior queda é de passageiros da Ásia-Pacífico

Divulgação Visit Las Vegas
Destino sofre após tiroteio
Destino sofre após tiroteio
O tiroteio que aconteceu no dia 1º de outubro em Las Vegas, Nevada, além de vitimar mais 50 pessoas e ferir mais de 400, provocou uma queda na reserva de voos para o destino norte-americano. As informações foram divulgadas pela Forward Keys, empresa que analisa cerca de 17 milhões de transações aéreas por dia.

Nos oito semanas antes da tragédia, o número de reservas aéreas domésticas para Las Vegas já havia caído 7% em relação ao período equivalente do ano anterior, enquanto as reservas internacionais eram de 2% para cima. Nas três semanas após o atentado, as reservas de voos domésticos caíram 21% e as internacionais 16%, em comparação ao mesmo período em 2016.

Uma análise dos mercados de origem mostra oscilações negativas de 13% a 27% em toda a linha. A pior queda doméstica tem sido em reservas a partir de São Francisco e Nova York. Nas oito semanas antes da tragédia, havia quedas de 6% e 3%, respectivamente, com voos originários dessas cidades. Nas três semanas posteriores, a baixa saltou para 33% e 29%.

Nos mercados internacionais, o balanço mais preocupante foi em reservas da Ásia-Pacífico, que caíram 10% após o ocorrido, sendo que as reservas do Oriente Médio reduziram 41%.

“O que aconteceu com as vítimas do tiroteio é absolutamente chocante e trágico. Sentimos muito por todas as pessoas que trabalham em Las Vegas e dedicam-se em mostrar aos visitantes um bom clima. Deve ser muito difícil continuar fazendo isso em circunstâncias terríveis”, disse o CEO da Forward Keys, Olivier Jager. "Se não houver mais incidentes do tipo e for realizada uma campanha promocional brilhante de Las Vegas, é possível que a situação tenha uma reviravolta”, prevê.

As reservas de viagens para a cidade entre 1º de novembro e 30 de abril de 2018 estão menores em comparação ao ano passado. Antes da tragédia, o índice de reservas havia caído 10% e agora esse número foi para 14%. Já as reservas internacionais cresciam 1%, mas atualmente há queda de 2%. Em quase todos os mercados de origem, com exceção de Austrália e Brasil, as reservas desaceleraram.

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