BRASÍLIA – Por volta das 10h, após breve pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff acendeu a primeira tocha olímpica em solo brasileiro, acompanhada pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, que desceu do avião vindo da Suíça com a chama olímpica, às 7h50, no aeroporto de Brasília.

O Palácio do Planalto foi o primeiro destino da chama, que percorrerá 118 quilômetros da capital federal e arredores, sendo conduzida por 141 pessoas e visitando 15 pontos turísticos da cidade.

Entregue pela presidente Dilma à primeira condutora, a bicampeã mundial de vôlei Fabiana Claudino, em direção à Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios. No local, a Esquadrilha da Fumaça faz apresentação desenhando nos céus da capital federal os aros que simbolizam os Jogos Olímpicos.

Entre os condutores da tocha em Brasília está a menina síria Hanan Khaled, de 12 anos, refugiada que chegou ao País no ano passado. Entre os atletas estão ainda a jogadora de vôlei brasiliense Paula Pequeno e o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.


Entre os pontos turísticos que serão percorridos pela tocha, além da Catedral de Brasília e do Palácio do Planalto, estão a Ponte JK, o Memorial JK e o Estádio Nacional Mané Garrincha.

Ao estádio, a tocha chegará conduzida a bordo de um helicóptero, descendo de rapel ao centro do gramado, onde o zagueiro de futebol Lúcio, campeão da Copa do Mundo de 2002, fará uma volta olímpica com a tocha ao redor do campo.

O revezamento termina na Esplanada dos Ministérios, com acendimento da pira pela ex-jogadora de vôlei Leila. No local, foi montado palco onde o público poderá acompanhar os shows de Daniela Mercury e Diogo Nogueira.