Patriani fala em tom mais pessoal sobre saída da CVC
Valter Patriani, que está deixando hoje a presidência da CVC, publicou há pouco no Facebook um comunicado onde fala da mudança. Leita na íntegra o comunicado ou acessse a página do executivo na rede social.
Valter Patriani, que está deixando a presidência da CVC nesta segunda-feira, publicou há pouco no Facebook um texto onde fala da mudança em tom bem mais pessoal do que o comunicado oficial do Carlyle. Leia abaixo a íntegra ou acessse a página do executivo na rede social.
"Moçada,
Nesta sexta-feira, dia 2 de dezembro, é o meu último dia como presidente executivo da CVC. Continuo na CVC, agora como conselheiro.
Mas é evidente que amanhã se altera uma fase desta história. Ser conselheiro é diferente de ser executivo. Cabe ao executivo bater as metas e tocar o dia a dia da empresa. Já ao conselheiro cabe fazer as políticas de longo prazo da companhia.
Sempre disse e continuo dizendo, com muito orgulho, que sou o funcionário mais antigo da CVC. São quase 34 anos de CVC! Espero que alguém me alcance, e isto significa longevidade para a CVC.
Deixar o dia a dia da CVC é triste para mim, afinal são 34 anos acordando cedo, indo à CVC, ficando até tarde da noite, muitas vezes trabalhando nos finais de semana e feriados.
É evidente que é uma quebra forte de rotina. Por outro lado, tenho uma forte sensação de dever cumprido, de ter deixado um legado de trabalho, de respeito pelas pessoas, de ter crescido e de ter trazido muitas pessoas neste crescimento comigo.
Também tenho a sensação de que cresci junto com a CVC, sem ser arrogante, mas me mantendo sempre fiel ao meu estilo – sou muito parecido com o Valter de 30 anos atrás.
O início de 2010, quando a CVC teve o controle assumido pelo Carlyle, fiquei muito honrado com o convite de permanecer por mais 2 anos na presidência executiva. Este tempo termina agora. E achei por bem não renovar este contrato, afinal 34 anos é um bom tempo. E creio que posso colaborar com a CVC, uma grande empresa que admiro, na posição de conselheiro sênior.
É importante destacar também que nestes 34 anos a CVC nunca vendeu menos de um ano para o outro, e nunca demitiu funcionários por crises. A CVC sempre terminou cada ano, nestes 34 anos, sempre melhor que o ano anterior, com mais funcionários e com mais vendas.
Tudo isso foi possível porque sempre tivemos um time extraordinário. O time da CVC ao longo da história tem sido o melhor e o mais talentoso time do turismo brasileiro.
O sucesso extraordinário da CVC é fruto da união e do desempenho deste time de colaboradores e funcionários, no qual incluo nossos fornecedores, como as companhias aéreas, hotéis e receptivos, assim como o governo, a imprensa e os queridos representantes e agentes de viagens.
Nosso lema sempre foi, e continuará sendo: Nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos.
Nestes 34 anos em que estou na companhia, a CVC teve uma contribuição extraordinária dos nossos representantes para o crescimento. Nossos representantes, a maioria formada por ex-funcionários, juntaram suas economias e montaram no passado pequenas lojas, para levar o nosso jeito de ser CVC para além do ABC e para além de São Paulo. Hoje, quase 90% de nossas vendas são originárias de nossos extraordinários representantes.
Depois que o Carlyle assumiu o controle em janeiro de 2010, este talentoso time da CVC foi convidado a continuar oferecendo este mesmo talento, até então oferecido a Guilherme e Luiza Paulus, também junto ao nosso controlador. Mesmo com algumas dúvidas sobre quem seria o novo controlador, nossos representantes e colaboradores arregaçaram as mangas e foram ao trabalho, como sempre foram.
O resultado disso foi que a CVC cresceu 30% em número de passageiros embarcados em 2010, se comparado com 2009. As vendas também aumentaram, assim como os números de lojas. Em dezembro de 2009, tínhamos 381 lojas, já em 30 de junho de 2011 atingimos 678 lojas, o que representa um aumento de 78% no número de abertura de lojas. Estes resultados superaram as expectativas dos nossos acionistas.
Também é importante destacar que foi neste período, nesses 18 meses (considerando números fechados até junho de 2011), que a CVC mais abriu lojas em toda a sua história, mostrando de novo a garra de nossos queridos representantes.
Hoje, nosso time de vendas já passa de 6 mil vendedores, mais os milhares de agentes de viagens que estão nas agências multimarcas. A este time de mulheres e homens, uniformizados de azul e amarelo, seja de cabelo preso ou de gravata, o meu respeito e o meu muito obrigado. Quando me refiro aos vendedores, também me refiro a todas as equipes de apoio às vendas, afinal só um cargo existe na CVC, a de vendedor.
Temos de vender viagens para nossos clientes, que de norte a sul do País elegem a CVC como a sua marca favorita. Mais do que vender viagens, estes clientes esperam de nossas equipes de linha de frente e de apoio que entreguemos uma experiência fascinante e diferente para cada cliente.
Nossos clientes, quando compram uma viagem com a CVC, estão esperando mais do que uma viagem. É por isso que o sentido da CVC é exatamente entregar esta experiência fascinante para nossos clientes.
No ano que vem completaremos 40 anos e nós esperamos que a mesma história seja repetida além dos 40 anos, por mais e mais anos. E que a CVC seja sempre esta companhia espontânea, feliz, guerreira, determinada, focada no cliente e, acima de tudo, humilde. E o Francisco está chegando para continuar contando esta história.
Junto-me ao Guilherme no Conselho e aproveito para fazer um agradecimento especial a ele, Guilherme, que também reflete toda esta história que acabei de contar. Guilherme é um grande empresário, um sujeito leal, amigo, muito talentoso e humilde, e que me deu a oportunidade de construir esta linda história na CVC, junto com ele e com todos vocês.
Valter Patriani"
"Moçada,
Nesta sexta-feira, dia 2 de dezembro, é o meu último dia como presidente executivo da CVC. Continuo na CVC, agora como conselheiro.
Mas é evidente que amanhã se altera uma fase desta história. Ser conselheiro é diferente de ser executivo. Cabe ao executivo bater as metas e tocar o dia a dia da empresa. Já ao conselheiro cabe fazer as políticas de longo prazo da companhia.
Sempre disse e continuo dizendo, com muito orgulho, que sou o funcionário mais antigo da CVC. São quase 34 anos de CVC! Espero que alguém me alcance, e isto significa longevidade para a CVC.
Deixar o dia a dia da CVC é triste para mim, afinal são 34 anos acordando cedo, indo à CVC, ficando até tarde da noite, muitas vezes trabalhando nos finais de semana e feriados.
É evidente que é uma quebra forte de rotina. Por outro lado, tenho uma forte sensação de dever cumprido, de ter deixado um legado de trabalho, de respeito pelas pessoas, de ter crescido e de ter trazido muitas pessoas neste crescimento comigo.
Também tenho a sensação de que cresci junto com a CVC, sem ser arrogante, mas me mantendo sempre fiel ao meu estilo – sou muito parecido com o Valter de 30 anos atrás.
O início de 2010, quando a CVC teve o controle assumido pelo Carlyle, fiquei muito honrado com o convite de permanecer por mais 2 anos na presidência executiva. Este tempo termina agora. E achei por bem não renovar este contrato, afinal 34 anos é um bom tempo. E creio que posso colaborar com a CVC, uma grande empresa que admiro, na posição de conselheiro sênior.
É importante destacar também que nestes 34 anos a CVC nunca vendeu menos de um ano para o outro, e nunca demitiu funcionários por crises. A CVC sempre terminou cada ano, nestes 34 anos, sempre melhor que o ano anterior, com mais funcionários e com mais vendas.
Tudo isso foi possível porque sempre tivemos um time extraordinário. O time da CVC ao longo da história tem sido o melhor e o mais talentoso time do turismo brasileiro.
O sucesso extraordinário da CVC é fruto da união e do desempenho deste time de colaboradores e funcionários, no qual incluo nossos fornecedores, como as companhias aéreas, hotéis e receptivos, assim como o governo, a imprensa e os queridos representantes e agentes de viagens.
Nosso lema sempre foi, e continuará sendo: Nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos.
Nestes 34 anos em que estou na companhia, a CVC teve uma contribuição extraordinária dos nossos representantes para o crescimento. Nossos representantes, a maioria formada por ex-funcionários, juntaram suas economias e montaram no passado pequenas lojas, para levar o nosso jeito de ser CVC para além do ABC e para além de São Paulo. Hoje, quase 90% de nossas vendas são originárias de nossos extraordinários representantes.
Depois que o Carlyle assumiu o controle em janeiro de 2010, este talentoso time da CVC foi convidado a continuar oferecendo este mesmo talento, até então oferecido a Guilherme e Luiza Paulus, também junto ao nosso controlador. Mesmo com algumas dúvidas sobre quem seria o novo controlador, nossos representantes e colaboradores arregaçaram as mangas e foram ao trabalho, como sempre foram.
O resultado disso foi que a CVC cresceu 30% em número de passageiros embarcados em 2010, se comparado com 2009. As vendas também aumentaram, assim como os números de lojas. Em dezembro de 2009, tínhamos 381 lojas, já em 30 de junho de 2011 atingimos 678 lojas, o que representa um aumento de 78% no número de abertura de lojas. Estes resultados superaram as expectativas dos nossos acionistas.
Também é importante destacar que foi neste período, nesses 18 meses (considerando números fechados até junho de 2011), que a CVC mais abriu lojas em toda a sua história, mostrando de novo a garra de nossos queridos representantes.
Hoje, nosso time de vendas já passa de 6 mil vendedores, mais os milhares de agentes de viagens que estão nas agências multimarcas. A este time de mulheres e homens, uniformizados de azul e amarelo, seja de cabelo preso ou de gravata, o meu respeito e o meu muito obrigado. Quando me refiro aos vendedores, também me refiro a todas as equipes de apoio às vendas, afinal só um cargo existe na CVC, a de vendedor.
Temos de vender viagens para nossos clientes, que de norte a sul do País elegem a CVC como a sua marca favorita. Mais do que vender viagens, estes clientes esperam de nossas equipes de linha de frente e de apoio que entreguemos uma experiência fascinante e diferente para cada cliente.
Nossos clientes, quando compram uma viagem com a CVC, estão esperando mais do que uma viagem. É por isso que o sentido da CVC é exatamente entregar esta experiência fascinante para nossos clientes.
No ano que vem completaremos 40 anos e nós esperamos que a mesma história seja repetida além dos 40 anos, por mais e mais anos. E que a CVC seja sempre esta companhia espontânea, feliz, guerreira, determinada, focada no cliente e, acima de tudo, humilde. E o Francisco está chegando para continuar contando esta história.
Junto-me ao Guilherme no Conselho e aproveito para fazer um agradecimento especial a ele, Guilherme, que também reflete toda esta história que acabei de contar. Guilherme é um grande empresário, um sujeito leal, amigo, muito talentoso e humilde, e que me deu a oportunidade de construir esta linda história na CVC, junto com ele e com todos vocês.
Valter Patriani"