Hugo Okada   |   18/11/2014 16:59

Encontro da Resorts Brasil debate eventos na hotelaria

A gerente de eventos e viagens da Astra Zeneca, Roberta Nonis apresenta no Encontro de Competitividade Resorts Brasil, a palestra Painel de Eventos, que aborda as melhores práticas, precificação e cases de sucesso dentro do mercado de eventos na hotelaria

A gerente de Eventos e Viagens da Astrazeneca, Roberta Nonis, apresenta no Encontro de Competitividade Resorts Brasil, a palestra Painel de Eventos, que aborda as melhores práticas, precificação e cases de sucesso dentro do mercado de eventos na hotelaria. Um dos pontos de destaque foi o tópico “O que compromete a escolha”, onde Roberta enumerou as possíveis objeções e obstáculos que surgem na hora de escolher um espaço para a realização de um evento.

“Um dos pontos que as pessoas sempre questionam na hora de escolher um hotel para um evento é a falta de internet wi-fi gratuita. Empreendimentos devem oferecer sinal de internet como serviço básico, assim como um chuveiro, mesmo que o custo seja diluído no budget do evento”.

A especialista finalizou a apresentação com as seguintes dicas para o sucesso de um evento: transparência na apresentação de preços (qualquer serviço que tiver de ser cobrado à parte deve ser informado com antecedência, ou a situação deporá contra a imagem do empreendimento); valor agregado, como café da manhã; colaboratividade, ou padrão de qualidade em todos os setores (transporte, informações, bufê) e serviços diversos.

COMPROMETIMENTO
Após a apresentação, o diretor da rede Transamérica, Heber Garrido subiu ao palco para mediar o debate entre a palestrante Roberta, e o diretor do São Paulo Convention Bureau, Toni Sando, onde discutiram políticas do setor público na divulgação de destinos, práticas de atendimento e qualidade na elaboração de eventos. “Eu acho que falta orientação do gestor às equipes. As pessoas querem reconhecimento, querem se sentir importantes, e o gestor deve fazer com que o colaborador entenda que faz parte não apenas de uma equipe, mas de algo grande, que está começando uma carreira que pode ser um sucesso, ou não, só depende dele”, defendeu Sando.

Para Roberta, o gestor deve desenvolver nos colaboradores o desejo de fazer um bom trabalho. "Se você não proíbe o acesso a uma rede social, por exemplo, o colaborador certamente só fará uso dela quando realmente tiver tempo disponível para isso. Acredito no resgate de valores dentro do relacionamento entre gerentes e colaboradores".

Tópicos relacionados