Henrique Santiago   |   22/08/2017 11:20

O raio-X negativo da hotelaria brasileira em 2016; veja info

A hotelaria nacional vive em baixa desde a época da Copa do Mundo de futebol, em 2014. De lá para cá, a economia brasileira entrou em um profundo período de recessão que ultrapassa os dois anos.


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A hotelaria nacional vive em baixa desde a época da Copa do Mundo de futebol, em 2014. De lá para cá, a economia brasileira entrou em um profundo período de recessão que ultrapassa os dois anos.

Desde então, o setor de hospedagem vive em baixa, sobretudo no Rio de Janeiro, com alta oferta para os Jogos Olímpicos de 2016. Um estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Associação Brasileira de Resorts (ABR) e a consultora JLL mostra uma queda superior a 7% na ocupação de hotéis e flats no ano passado.

De janeiro a dezembro, a média nacional foi de 55%, indicador que aponta o seguinte: a queda no preenchimento de habitações é superior à retração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Outros índices que acompanham a maré baixa são a diária média e receita por quarto disponível (Revpar). A desvalorização do real brasileiro e, principalmente, o aumento do valor das diárias no período pré e pós-Rio 2016 impactou profundamente o setor.

Em todo o País, a diminuição do Revpar foi de quase 9% em quadro comparativo com 2015. Cidades como Porto Alegre (-6,2%), São Paulo (-9,6%) e Curitiba (-23,6%) estão entre as mais afetadas. Rio de Janeiro e Salvador são as duas exceções, com altas de 3,6% e 1,2%, respectivamente.

A oferta de quartos foi o único ponto de incremento, com 3%, ainda assim abaixo dos 4,2% em 2015. A maior parte das aberturas aconteceu no Rio de Janeiro, em decorrência da Olimpíada.

Confira abaixo alguns números de 2016:







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