ROTORUA (NOVA ZELÂNDIA) – Os quase 12 mil quilômetros de distância entre Brasil e Nova Zelândia e as 17 horas de voo entre São Paulo, Buenos Aires e Auckland têm “causado” um leve esquecimento na população oceânica em relação ao nosso País. Nada de Dilma Rousseff, zika vírus ou alta do dólar. O assunto da vez sobre o País é... nada em especial.

Nem mesmo a possível aprovação do processo de impeachment da presidente do Brasil no dia de hoje tem sido discutida na Trenz, principal feira de Turismo da Nova Zelândia. O diretor executivo da Tourism Industry Association New Zealand, Chris Roberts, desconhece qualquer situação política desfavorável em terras brasileiras.

“O cidadão comum dificilmente irá saber o que acontece na política. Aqui se fala mais sobre os Estados Unidos e Inglaterra. Mas ele com certeza está empolgado com a Olimpíada no Rio de Janeiro, isso porque nossa delegação logo será anunciada por completo”, destacou.

E por falar no principal evento esportivo do globo, o diretor executivo da Tourism New Zealand, Kevin Bowler, repete o mesmo entusiasmo de Roberts. “A Olimpíada será ótima para o Brasil e irá acender uma ‘luz brilhante’ no Rio de Janeiro para o mundo”, enfatizou, porém, sem saber que Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão obtiveram isenção temporária do visto por três para comparecerem ao evento.

Por outro lado, a exposição mundial do Brasil para o mundo tem trazido uma imagem negativa na Nova Zelândia. “Também temos falado sobre a falta de qualidade da água para receber eventos”, riu Roberts.

O Portal PANROTAS viaja a convite da Tourism New Zealand, com proteção GTA